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Nomeação de Segovia sob suspeita MPF vai apurar nomeação do ex-número 1 da PF, para cargo na Itália

O MPF quer saber se a nomeação seguiu a tramitação correta.
O Ministério Público Federal (MPF) decidiu apurar como foi a nomeação do ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF) Fernando Segovia como adido policial na Embaixada do Brasil na Itália. Os detalhes do procedimento não foram divulgados oficialmente. Segovia foi nomeado para o cargo em fevereiro, após o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, assumir o cargo e mudar o comando da Polícia Federal.

De acordo com norma interna da PF, a indicação para missões no exterior somente pode ocorrer três anos após o servidor ter deixado o posto de adido. Antes de voltar ao Brasil, no ano passado, Segovia foi adido na África do Sul. Dessa forma, ele só poderia voltar para alguma embaixada brasileira em 2020.

Segovia deixou o cargo após desgaste público provocado, em fevereiro, por uma entrevista à Agência Reuters, na qual afirmou que, no inquérito em que o presidente Michel Temer e outros acusados são investigados pela PF, os indícios eram “muito frágeis”, sugerindo que o inquérito “poderia até concluir que não houve crime”.

Com informações da Agência Brasil

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