Padre é acusado de promover orgias gays nas dependências da casa paroquial

Os detalhes das festas regadas a sexo, música e bebida alcoólica constam nos autos do processo
 

Autor: Com informações da Isto é

Reprodução

O padre Bartolomeu da Silva Paz está sendo acusado promover orgias gays dentro do espaço da tradicional Paróquia Monte Serrat, no Largo da Batata, em São Paulo. É o que garante reportagem exclusiva da Isto É.

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Segundo a revista, o autor da denuncia é Elissandro Dias Nazaré de Siqueira, de 24 anos, que alega ter sido violentado pelo religioso nas dependências da casa paroquial. Os abusos teriam ocorrido quando Elissandro ainda era menor de idade.

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Os detalhes das festas regadas a sexo, música e bebida alcoólica que invadiam a casa paroquial constam nos autos de um processo judicial que tramita desde maio na Vara Civil do Estado de São Paulo.

Fotografias anexadas ao processo mostrariam até o uso da piscina do local pelos convidados, que seriam homens jovens e musculosos.

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Há ainda áudios trocados entre o padre e a suposta vítima.

Segundo o autor da ação, foi em um dos quartos da Associação Cultural e Beneficente para o Bem-Estar do Idoso, ligada à igreja e presidida pelo padre, que ele acordou, em uma das vezes que ele diz ter sido violentado pelo padre Bartolomeu, “com dores na região do ânus e com a cueca sanguinolenta”.

Na ação, a vítima pede indenização de R$ 5 milhões por danos morais a ser paga pelo padre e toda a cúpula da Igreja Católica no Estado de São Paulo.

Dom Odilo, que também citado no processo, negou todas as acusações à revista em nome dele e dos representantes da Arquidiocese.

A arquidiocese determinou a suspensão do ministério sacerdotal do padre Bartolomeu pelo período de três anos.

O padre também foi afastado da direção e administração da associação para o bem-estar do idoso, onde teriam ocorrido os atos.