A declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, comprando servidores
públicos a parasitas repercutiu mal entre integrantes do funcionalismo.
O Sindilegis (sindicato dos servidores da Câmara, Senado e Tribunal de
Contas da União) emitiu nota de repúdio.
FOLHAPRESS
Ciaran McCrickard
"Parasita é o sistema financeiro, protegido pelo ministro da Economia, que escraviza o povo brasileiro em benefício de meia dúzia de banqueiros", afirmou o presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão na nota.
O sindicato diz já ter acionado seu corpo jurídico para avaliar as medidas judiciais cabíveis contra os insultos do ministro.
Em defesa do projeto de emergência fiscal, Guedes, comparou servidores públicos a parasitas, que estão matando o hospedeiro (o governo) ao receberem reajustes automáticos enquanto estados estão quebrados.
"O governo está quebrado, gasta 90% da receita com salário e é obrigado a dar aumento", argumentou o ministro, durante seminário sobre o Pacto Federativo, realizado nesta sexta-feira (7) pela Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE).
"O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, além de ter estabilidade na carreira e aposentadoria generosa. O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita", disse, defendendo o fim dos reajustes automáticos.
Segundo Elesbão, a postura do ministro e do governo deixam claro que não há qualquer intenção de diálogo com o serviço público no que chamam de reforma administrativa. "O que fica bastante evidente, além da profunda arrogância e desrespeito pelos trabalhadores desse País, é que estão precarizando todas as relações de trabalho e tentando desmontar o Estado que existe para proteger o cidadão. A serviço e benefício de quem?"
Ainda de acordo com a nota do sindicato, o vice-presidente da entidade, Alison Souza, estava no evento e condenou a postura de Guedes e de autoridades públicas que atacam os trabalhadores.
"É evidente o profundo desconhecimento de alguns agentes públicos sobre a qualidade do trabalho realizado pelos servidores -ou a imensa má fé com que tentam nos responsabilizar pela sua própria incompetência. O Brasil precisa de um ambiente equilibrado e propício aos negócios para se desenvolver. Manifestações como essa vão exatamente no sentido oposto. Nós, servidores, trabalhamos duro todos os dias para dar rumo a este País", afirmou Souza.
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Ciaran McCrickard
"Parasita é o sistema financeiro, protegido pelo ministro da Economia, que escraviza o povo brasileiro em benefício de meia dúzia de banqueiros", afirmou o presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão na nota.
O sindicato diz já ter acionado seu corpo jurídico para avaliar as medidas judiciais cabíveis contra os insultos do ministro.
Em defesa do projeto de emergência fiscal, Guedes, comparou servidores públicos a parasitas, que estão matando o hospedeiro (o governo) ao receberem reajustes automáticos enquanto estados estão quebrados.
"O governo está quebrado, gasta 90% da receita com salário e é obrigado a dar aumento", argumentou o ministro, durante seminário sobre o Pacto Federativo, realizado nesta sexta-feira (7) pela Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE).
"O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, além de ter estabilidade na carreira e aposentadoria generosa. O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita", disse, defendendo o fim dos reajustes automáticos.
Segundo Elesbão, a postura do ministro e do governo deixam claro que não há qualquer intenção de diálogo com o serviço público no que chamam de reforma administrativa. "O que fica bastante evidente, além da profunda arrogância e desrespeito pelos trabalhadores desse País, é que estão precarizando todas as relações de trabalho e tentando desmontar o Estado que existe para proteger o cidadão. A serviço e benefício de quem?"
Ainda de acordo com a nota do sindicato, o vice-presidente da entidade, Alison Souza, estava no evento e condenou a postura de Guedes e de autoridades públicas que atacam os trabalhadores.
"É evidente o profundo desconhecimento de alguns agentes públicos sobre a qualidade do trabalho realizado pelos servidores -ou a imensa má fé com que tentam nos responsabilizar pela sua própria incompetência. O Brasil precisa de um ambiente equilibrado e propício aos negócios para se desenvolver. Manifestações como essa vão exatamente no sentido oposto. Nós, servidores, trabalhamos duro todos os dias para dar rumo a este País", afirmou Souza.
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