Quando concluída, a ponte vai ligar o município de Itaituba a Comunidade de Moraes de Almeida, no distrito de Crepurizão
Com Informações DOLDivulgação/Prefeitura de Itaituba
Uma reportagem especial do Fantástico, da Rede Globo, que foi ao ar no último domingo (25), motivou o Ministério Público Federal (MPF) a abrir uma investigação inicial e apurar a construção de uma ponte sobre o rio do Jamanxim, no sudoeste paraense. A reportagem denuncia que a ponte seria usada para escoar madeira extraída de forma ilegal da área de proteção ambiental da Floresta Nacional do Jamanxim.
Ao DOL, o prefeito de Itaituba (PA), Valmir Climaco de Aguiar (MDB), esclareceu que a ponte (batizada de Ponte do Jardim do Ouro) está sendo construída a, aproximadamente, 50 km de distância da área protegida da floresta nacional e que, quando concluída, terá 342 metros de comprimento e vai ligar o município de Itaituba (sudoeste paraense) a Comunidade de Moraes de Almeida, no distrito de Crepurizão, uma região de garimpo que abriga cerca de 30 mil habitantes.
O prefeito de Itaituba rebateu as denúncias apontadas na reportagem especial do Fantástico, que foi ao ar no último domingo (25) Reprodução
Climaco afirma também que a obra, orçada em R$ 2 milhões, é custeada pela própria comunidade do distrito de Crepurizão e que a Prefeitura de Itaituba licenciou a obra devido à importância para a população do local.
Valmir Climaco disse que foi procurado pela comunidade de Crepurizão, que não estava satisfeita em pagar preços abusivos no transportes diários das balsas (entre R$100 a R$ 300) e que por ser um rico distrito isolado do município e com muito potencial para ser explorado, a ponte se tornaria uma necessidade econômica.
A ponte, que atravessa o Rio Jamanxim, está prevista para ser concluída em dezembro de 2019.
(DOL)
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