O menino Rhuan Maycon, de 9 anos, assassinado por sua mãe,
Rosana Auriculada da Silva Cândido, na última sexta-feira (31), teve
seu pênis cortado há cerca de um ano em um procedimento caseiro. As
informações são do Correio Braziliense, que obteve documentos divulgados
pelo Conselho Tutelar.
Rosana (esquerda) e Kacyla foram presas por conta do assassinato do menino Rhuan (Foto: Polícia Civil do Distrito Federal/Divulgação)
Aos oficiais responsáveis pelo caso, a mãe da criança afirma que fez o procedimento pois o menino “queria ser uma garota”. Após a mutilação, Rhuan ficou quase um ano sem frequentar qualquer tipo de unidade de saúde para ser cuidado devidamente por conta do pênis mutilado.
Junto da mãe estava a companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, que participou não apenas do assassinato, mas de outras torturas e humilhações às quais a criança foi exposta. Junto de Rhuan estava sempre a filha de Kacyla, que também era maltratada.
De acordo com o Conselho Tutelar, as duas era maltratadas pelas acusadas, que obrigavam as crianças a manterem relações sexuais entre elas. Ainda, segundo as acusações, Rhuan e a menina viviam em cárcere privado e mal tinham acesso a cuidados básicos, como alimentação.
Em audiência no último domingo (2), Rosana e Kacyla tiveram prisão preventiva decretada e estão na carceragem do Departamento de Polícia Especializado (DPE).
“Elas responderão por homicídio qualificado, por motivo torpe, sem possibilidade de defesa da vítima, e por se tratar de um menor de 14 anos. A pena varia de 12 a 30 anos de prisão”, afirmou Guilherme Sousa Melo, delegado à frente do caso.
As duas mulheres fugiram de Rio Branco, no Acre, em 2014, com as duas crianças. Desde então moraram em diversas cidades de Goiás e Sergipe até chegarem ao Distrito Federal. Há dois meses, moravam na casa em Samambaia, onde o menino foi assassinado.
Os responsáveis pelo caso afirmam que, agora, irão monitorar a situação da menina — segundo eles, ainda não foi possível saber se ela assistiu ou não ao caso, uma vez que as criminosas afirmaram que ela dormia no momento.
O pai de Rhuan, Maycon Douglas Lima de Castro, 27, se desesperou ao saber da morte do filho. Desempregado, ele se preocupou principalmente com os custos do transporte do corpo. Segundo o Conselho Tutelar, no entanto, a Justiça local arcará com os custos.
“Ela [Rosana] morava na casa dos meus pais junto com Rhuan. Eu já estava separado dela havia cinco anos, quando decidimos pedir a guarda. Depois disso, ela sumiu. Toda vez que encontrávamos uma pista, a gente viajava atrás do meu filho”, conta Maycon.
Yahoo Notícias
Rosana (esquerda) e Kacyla foram presas por conta do assassinato do menino Rhuan (Foto: Polícia Civil do Distrito Federal/Divulgação)
Aos oficiais responsáveis pelo caso, a mãe da criança afirma que fez o procedimento pois o menino “queria ser uma garota”. Após a mutilação, Rhuan ficou quase um ano sem frequentar qualquer tipo de unidade de saúde para ser cuidado devidamente por conta do pênis mutilado.
Junto da mãe estava a companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, que participou não apenas do assassinato, mas de outras torturas e humilhações às quais a criança foi exposta. Junto de Rhuan estava sempre a filha de Kacyla, que também era maltratada.
De acordo com o Conselho Tutelar, as duas era maltratadas pelas acusadas, que obrigavam as crianças a manterem relações sexuais entre elas. Ainda, segundo as acusações, Rhuan e a menina viviam em cárcere privado e mal tinham acesso a cuidados básicos, como alimentação.
Em audiência no último domingo (2), Rosana e Kacyla tiveram prisão preventiva decretada e estão na carceragem do Departamento de Polícia Especializado (DPE).
“Elas responderão por homicídio qualificado, por motivo torpe, sem possibilidade de defesa da vítima, e por se tratar de um menor de 14 anos. A pena varia de 12 a 30 anos de prisão”, afirmou Guilherme Sousa Melo, delegado à frente do caso.
As duas mulheres fugiram de Rio Branco, no Acre, em 2014, com as duas crianças. Desde então moraram em diversas cidades de Goiás e Sergipe até chegarem ao Distrito Federal. Há dois meses, moravam na casa em Samambaia, onde o menino foi assassinado.
Os responsáveis pelo caso afirmam que, agora, irão monitorar a situação da menina — segundo eles, ainda não foi possível saber se ela assistiu ou não ao caso, uma vez que as criminosas afirmaram que ela dormia no momento.
O pai de Rhuan, Maycon Douglas Lima de Castro, 27, se desesperou ao saber da morte do filho. Desempregado, ele se preocupou principalmente com os custos do transporte do corpo. Segundo o Conselho Tutelar, no entanto, a Justiça local arcará com os custos.
“Ela [Rosana] morava na casa dos meus pais junto com Rhuan. Eu já estava separado dela havia cinco anos, quando decidimos pedir a guarda. Depois disso, ela sumiu. Toda vez que encontrávamos uma pista, a gente viajava atrás do meu filho”, conta Maycon.
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