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O fechamento da Pernambucanas-Belterra.Por Oti Santos

Em Belterra, numa sexta-feira, em 1966, os belterrenses lamentam o fechamento da “Casa Pernambucanas”, após décadas estabelecida na Estrada 1, no Centro Comercial, entre a Mercearia de Pedro Nelson (atual Mercearia “K & K” do Macaxeira) e a “Sapataria Pérola”, do Mestre Chico Sapateiro (atual Droga Certa).

Instalada em um prédio construído pela Companhia Ford Industrial do Brasil, a Casa Pernambucanas chegou em Belterra na esteira de uma série de novidades nos anos 1940, a exemplo das escalas dos aviões da Varig e Cruzeiro do Sul, transformando o campo de aviação em aeroporto da região; da extinção da Companhia Ford do Brasil; do erguimento da primeira capela em louvor ao padroeiro Santo Antônio de Paula; da inauguração da Igreja Batista; da instalação do Tiro de Guerra 189; da elevação de Belterra à categoria de Vila e da instalação das três primeiras seções eleitorais, etc.

Nessa data, com o fechamento da loja de Belterra, os poucos empregados que ainda estavam vinculados à empresa, dentre os quais: o gerente Eimar Gomes Travassos, Ilza Pedroso, Miguel Peloso, Socorro Magalhães, Tereza Neves e Reinaldo Viana, são transferidos para a Loja da “Lundgren Tecidos”, em Santarém.

PS: Desocupado, o imóvel ficou ocioso por considerável tempo, sendo depois ocupado pelo Cartório do Registro Civil e sede do Conselho Comunitário. Em 2007, o tabelião Domingos Raimundo dos Anos o substitui por nova edificação, em alvenaria.

∴ É Jornalista (Fontes: Arquivo Pessoal e ICBS).

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