Ciro também disse torcer para que Lula seja posto em liberdade o quanto antes, mas afirmou que "da cabeça de juiz, ninguém tem a menor ideia do que vem".
O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta segunda-feira (18) que o Brasil precisa de um novo projeto industrial envolvendo o setor estatal e o privado para se desenvolver.
Segundo Ciro, uma de suas prioridades é reindustrializar o país. As decisões erradas, segundo ele, atualmente são tomadas para manter os interesses de uma "minoria agressivamente e organizada".
'[A reindustrialização] não ocorrerá se ficarmos no mito de que o setor privado vai reverter tendências sem uma parceria estratégia com o Estado', disse Ciro durante o Fórum Unica (União da Indústria de Cana de Açúcar), em São Paulo.
Sobre o barril de petróleo, Ciro afirmou que é preciso substituir o preço especulativo do estrangeiro por um nacional e razoável.
"Na prática o litro de gasolina custaria entre R$ 2,80 e R$ 3 comigo", afirmou o pré-candidato. Ele disse que não se pode fazer repasse em caso de aumento de preço no mercado internacional porque a Petrobras tem o objetivo de proteger o país dos ciclos de especulação do preço do petróleo que "são eternos".
Quando questionado se essa proposta é parecida com a política do governo Dilma Rousseff, Ciro disse que são coisas diferentes, como água e vinho.
"No Brasil você sai de um extremo de congelamento de preços sem qualquer consulta estratégica para uma especulação que prejudica uma nação inteira e beneficia meia dúzia de acionistas", afirmou.
Ciro também criticou o tabelamento do preço dos fretes, medida tomada pelo governo federal como uma das exigências para o fim da greve do caminhoneiro. Ele disse que isso é uma excrescência que "nunca se conseguiu praticar em nenhum lugar do mundo".
O pré-candidato lembrou que foi ministro da Fazenda e afirmou que o real conseguiu fazer mudanças nas indexações de preço apenas com a lei da oferta e procura.
Em relação a conversas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e uma possível aliança com o DEM, Ciro afirmou que há muita especulação e intriga.
"Nenhum partido no Brasil vai fazer mais do que 10% na Câmara, portanto é imperativo que qualquer um de nós se quiser ser sério abra o diálogo e converse com forças diferentes daquela que você representa", disse.
O pré-cadidato também criticou a atual política externa brasileira e disse que o país precisa mediar a crise na Venezuela, mas sem tomar parte do conflito. Segundo ele, na melhor fase, a balança comercial bilateral entre os dois países deixava um saldo positivo de US$ 5 bilhões ao Brasil, mas hoje, o governo abre mão disso.
"O Brasil está omisso, quando não tomando a posição errada, nessa iminência de guerra civil na Venezuela", disse.
Ciro também disse torcer para que Lula seja posto em liberdade o quanto antes, mas afirmou que "da cabeça de juiz, ninguém tem a menor ideia do que vem".
Antes do evento, em entrevista a rádio Jovem Pan, o pré-candidato chamou o vereador Fernando Holiday de "capitão do mato". Questionado sobre a declaração, Ciro justificou lembrando que Holiday é a favor do fim das cotas e quer acabar com o dia da consciência negra. "É uma metáfora segura que eu tenho que ele faz esse papel em pleno século 21."
Fonte: FolhaPress
Segundo Ciro, uma de suas prioridades é reindustrializar o país. As decisões erradas, segundo ele, atualmente são tomadas para manter os interesses de uma "minoria agressivamente e organizada".
'[A reindustrialização] não ocorrerá se ficarmos no mito de que o setor privado vai reverter tendências sem uma parceria estratégia com o Estado', disse Ciro durante o Fórum Unica (União da Indústria de Cana de Açúcar), em São Paulo.
Sobre o barril de petróleo, Ciro afirmou que é preciso substituir o preço especulativo do estrangeiro por um nacional e razoável.
"Na prática o litro de gasolina custaria entre R$ 2,80 e R$ 3 comigo", afirmou o pré-candidato. Ele disse que não se pode fazer repasse em caso de aumento de preço no mercado internacional porque a Petrobras tem o objetivo de proteger o país dos ciclos de especulação do preço do petróleo que "são eternos".
Quando questionado se essa proposta é parecida com a política do governo Dilma Rousseff, Ciro disse que são coisas diferentes, como água e vinho.
"No Brasil você sai de um extremo de congelamento de preços sem qualquer consulta estratégica para uma especulação que prejudica uma nação inteira e beneficia meia dúzia de acionistas", afirmou.
Ciro também criticou o tabelamento do preço dos fretes, medida tomada pelo governo federal como uma das exigências para o fim da greve do caminhoneiro. Ele disse que isso é uma excrescência que "nunca se conseguiu praticar em nenhum lugar do mundo".
O pré-candidato lembrou que foi ministro da Fazenda e afirmou que o real conseguiu fazer mudanças nas indexações de preço apenas com a lei da oferta e procura.
Em relação a conversas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e uma possível aliança com o DEM, Ciro afirmou que há muita especulação e intriga.
"Nenhum partido no Brasil vai fazer mais do que 10% na Câmara, portanto é imperativo que qualquer um de nós se quiser ser sério abra o diálogo e converse com forças diferentes daquela que você representa", disse.
O pré-cadidato também criticou a atual política externa brasileira e disse que o país precisa mediar a crise na Venezuela, mas sem tomar parte do conflito. Segundo ele, na melhor fase, a balança comercial bilateral entre os dois países deixava um saldo positivo de US$ 5 bilhões ao Brasil, mas hoje, o governo abre mão disso.
"O Brasil está omisso, quando não tomando a posição errada, nessa iminência de guerra civil na Venezuela", disse.
Ciro também disse torcer para que Lula seja posto em liberdade o quanto antes, mas afirmou que "da cabeça de juiz, ninguém tem a menor ideia do que vem".
Antes do evento, em entrevista a rádio Jovem Pan, o pré-candidato chamou o vereador Fernando Holiday de "capitão do mato". Questionado sobre a declaração, Ciro justificou lembrando que Holiday é a favor do fim das cotas e quer acabar com o dia da consciência negra. "É uma metáfora segura que eu tenho que ele faz esse papel em pleno século 21."
Fonte: FolhaPress
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