Depois do atentado aos policiais militares no bairro Sideral, na noite de sábado (21), a categoria avalia a possibilidade de protestar em forma de aquartelamento, ou seja, quando todos os militares ficam no quartel, sem sair às ruas. A medida extrema é considerada para chamar a atenção do Governo do Pará para as péssimas condições de trabalho da PM e os altos índices de ataques a PMs no estado.
No dia 9 de abril, o cabo Nunes foi assassinado a tiros na Sacramenta. (Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)
“Chegamos no limite. Em menos de quatro meses já atingimos aproximadamente metade do total de policiais militares assassinados no ano passado e o Governo não quer dialogar”, afirma o coordenador geral daAssociação em Defesa dos Militares do Pará (Admipa), Luiz Passinho. Em nota, a Admipa informa como funciona o aquartelamento: “em um dia qualquer – ou um conjunto de dias – Policiais de todas as Graduações ficam no quartel, sem sair às ruas. Ninguém sai, mas ninguém pode ser punido, porque todos estão em seu local de trabalho”.
DISCUSSÃO
A mensagem explica que os policiais militares não são autorizados a fazer greve, como outros profissionais, então essa seria a única forma de reivindicar os direitos. Passinho aponta que o Estado há muitos anos vem travando uma “guerra com os policiais militares, ao invés de dar auxílio aos profissionais”.
Dentre os principais problemas, estão o baixo efetivo, a falta de reajuste salarial e de equipamentos e o sucateamento das delegacias e unidades policiais. “A gente não pode mais ter vida. Nossos colegas estão sendo assassinados a todo momento, seja em frente de casa ou durante o trabalho, por exemplo, e o Governo até agora apresentou poucas propostas e apenas paliativas, como o reajuste do auxílio-alimentação,semconsiderar que o problema é mais complexo”,enfatiza.
Segundo o coordenador geral da Admipa, a possibilidade do aquartelamento ainda não é decisiva, apenas levantada como uma opção e ainda será discutida amplamente com a categoria.
(Alice Martins Morais/Diário do Pará)
No dia 9 de abril, o cabo Nunes foi assassinado a tiros na Sacramenta. (Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)
“Chegamos no limite. Em menos de quatro meses já atingimos aproximadamente metade do total de policiais militares assassinados no ano passado e o Governo não quer dialogar”, afirma o coordenador geral daAssociação em Defesa dos Militares do Pará (Admipa), Luiz Passinho. Em nota, a Admipa informa como funciona o aquartelamento: “em um dia qualquer – ou um conjunto de dias – Policiais de todas as Graduações ficam no quartel, sem sair às ruas. Ninguém sai, mas ninguém pode ser punido, porque todos estão em seu local de trabalho”.
DISCUSSÃO
A mensagem explica que os policiais militares não são autorizados a fazer greve, como outros profissionais, então essa seria a única forma de reivindicar os direitos. Passinho aponta que o Estado há muitos anos vem travando uma “guerra com os policiais militares, ao invés de dar auxílio aos profissionais”.
Dentre os principais problemas, estão o baixo efetivo, a falta de reajuste salarial e de equipamentos e o sucateamento das delegacias e unidades policiais. “A gente não pode mais ter vida. Nossos colegas estão sendo assassinados a todo momento, seja em frente de casa ou durante o trabalho, por exemplo, e o Governo até agora apresentou poucas propostas e apenas paliativas, como o reajuste do auxílio-alimentação,semconsiderar que o problema é mais complexo”,enfatiza.
Segundo o coordenador geral da Admipa, a possibilidade do aquartelamento ainda não é decisiva, apenas levantada como uma opção e ainda será discutida amplamente com a categoria.
(Alice Martins Morais/Diário do Pará)
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