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Homem é assassinado com cinco tiros após perseguição e tiroteio no Alvorada

A perseguição iniciou em frente a uma escola e, no momento do tiroteio, segundo moradores, pelo menos 200 pessoas estavam em via pública
Foto: Gilson Mello


Danilo AlvesManaus (AM)


Um homem, ainda não identificado, com idade entre 25 e 30 anos, foi assassinado com cinco tiros, a maioria nas costas e na cabeça, após uma perseguição e troca de tiros na tarde desta terça-feira (21), em Manaus, no bairro Alvorada 2, Zona Centro-Oeste da capital. A perseguição iniciou em frente à Escola Municipal Firme na Fé e, no momento do tiroteio, segundo moradores, pelo menos 200 pessoas estavam em via pública.

O cobrador de ônibus Eliandro Menezes, 39, foi uma das pessoas que presenciou tudo. Ele deixava a filha de 7 anos na escola quando ouviu os disparos. Segundo ele, a vítima estava em um carro modelo Celta, de cor prata e placas OAD-5380, parado em frente à instituição. Logo em seguida, dois homens chegaram em outro veículo e começaram a atirar. A vítima, segundo a Polícia Civil, também estava armada e também efetuou disparos contra os atiradores.



“A perseguição começou aí. O jovem saiu do carro armado e em seguida começou a atirar contra esses homens. Ele acessou a rua 10 até chegar a um beco na rua 7”, disse. O cobrador também afirmou que um corre-corre se formou em frente à escola e muitas pessoas ficaram em estado de choque. “Foi horrível. Só pensei na minha filha. Muitas pessoas chegaram até passaram mal”, disse.

A autônoma Ivanete Alves, 42, moradora da rua 7, informou que, antes de morrer, o homem correu pelo telhado da casa dela. “Depois disso, eu só ouvi os tiros, na casa de uma vizinha da rua 8. Agora eu fiquei com o prejuízo do meu telhado”.



Investigações

A equipe do Departamento de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil relatou que o suspeito foi alvejado com cinco disparos no quintal de uma moradora e morreu na hora. A maioria dos tiros atingiu a cabeça e as costas da vítima. O homem tinha uma tatuagem tribal no tórax. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML), onde poderá ser identificado por familiares.

Alguns moradores, que não quiseram se identificar, afirmaram que os atiradores, na verdade, eram policiais civis e que, antes do tiroteio, a perseguição já acontecia na Zona Oeste da cidade. Uma equipe do 10° Distrito Integrado de Policia (DIP) confirmou a versão dos moradores, mas não confirmou se os atiradores eram policiais, apenas identificaram que o carro era roubado. O caso deve ser investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros.

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