O capitão Marcel Wanzeler foi exonerado do cargo de comandante da 29ª Companhia Independente de Polícia Militar de Óbidos.
(Foto: Reprodução)
O promotor de Justiça Militar Armando Brasil ingressou, ontem, na Justiça com a denuncia contra o capitão PM Marcel de Jesus Duarte Wanzeler. O oficial está preso desde o último dia 16, no centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves (Crecan), em Ananindeua, acusado de tráfico de drogas e crime de peculato na modalidade desvio, pois teria descaracterizado uma viatura da PM e cedido o carro para a sua esposa usar o carro de maneira particular. Além da denúncia feita ao juiz de Direito da Justiça Militar, Armando Brasil já solicitou ao Comando Geral da Polícia Militar do Pará a expulsão do capitão PM Wanzeler da corporação.
Na segunda-feira (19), Wanzeler foi exonerado do cargo de Comandante da 29ª Companhia Independente da Polícia Militar de Óbidos, na região oeste paraense. O capitão PM Wanzeler foi denunciado à Corregedoria da PM por meio do Disque-Denuncia. No armário dele, foram encontrados 6 tabletes de maconha e mais um tablete dividido. No total, foram 5 quilos da droga encontrados no quartel da PM e que estavam em poder do capitão - então comandante do Batalhão.
Wanzeler teria justificado que a substância foi encontrada por ele no quartel e que teria decidido guardar a droga. Para o promotor, o fato de ele supostamente ter encontrado, armazenado e não comunicado a ninguém sobre o achado é suspeito e praticamente comprovaria o delito em questão. O capitão PM deveria tomar as medidas legais cabíveis e denunciado o achado da droga para que o caso fosse investigado.
“Estamos investigando agora se há outros policiais envolvidos no caso. É possível que haja um esquema de tráfico de drogas dentro do quartel”, levantou o promotor de Justiça Militar Armando Brasil. “É possível que haja uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas dentro da própria policia”, alertou Brasil.
“A região de Santarém faz parte da rota do tráfico internacional de drogas e estamos apurando a participação de policiais nisso”, acrescentou.
PECULATO
Com relação à denúncia de peculato, pela qual o PM Marcel Wanzeler vai responder, o promotor destacou que isso estaria comprovado porque, durante as investigações, a esposa do militar – Ediane Cristina da Conceição Siqueira – foi abordada dirigindo a viatura da Polícia Militar, que foi descaracterizada pelo oficial. A viatura é modelo Parati, tem placa JVE 3574 e estava sem os adesivos e os giroflex. “A viatura pode ter sido descaracterizada para fazer o tráfico de drogas”, ressaltou o promotor de Justiça Armando Brasil.
Na denúncia, o promotor pede que seja mantida a prisão preventiva do policial e também a notificação de testemunhas envolvidas no caso.
O DIÁRIO solicitou um posicionamento da PM em relação a situação do capitão Marcel Wanzeler, mas até o fechamento desta edição a equipe de reportagem não teve resposta.
(Com informações do Diário do Pará)
(Foto: Reprodução)
O promotor de Justiça Militar Armando Brasil ingressou, ontem, na Justiça com a denuncia contra o capitão PM Marcel de Jesus Duarte Wanzeler. O oficial está preso desde o último dia 16, no centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves (Crecan), em Ananindeua, acusado de tráfico de drogas e crime de peculato na modalidade desvio, pois teria descaracterizado uma viatura da PM e cedido o carro para a sua esposa usar o carro de maneira particular. Além da denúncia feita ao juiz de Direito da Justiça Militar, Armando Brasil já solicitou ao Comando Geral da Polícia Militar do Pará a expulsão do capitão PM Wanzeler da corporação.
Na segunda-feira (19), Wanzeler foi exonerado do cargo de Comandante da 29ª Companhia Independente da Polícia Militar de Óbidos, na região oeste paraense. O capitão PM Wanzeler foi denunciado à Corregedoria da PM por meio do Disque-Denuncia. No armário dele, foram encontrados 6 tabletes de maconha e mais um tablete dividido. No total, foram 5 quilos da droga encontrados no quartel da PM e que estavam em poder do capitão - então comandante do Batalhão.
Wanzeler teria justificado que a substância foi encontrada por ele no quartel e que teria decidido guardar a droga. Para o promotor, o fato de ele supostamente ter encontrado, armazenado e não comunicado a ninguém sobre o achado é suspeito e praticamente comprovaria o delito em questão. O capitão PM deveria tomar as medidas legais cabíveis e denunciado o achado da droga para que o caso fosse investigado.
“Estamos investigando agora se há outros policiais envolvidos no caso. É possível que haja um esquema de tráfico de drogas dentro do quartel”, levantou o promotor de Justiça Militar Armando Brasil. “É possível que haja uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas dentro da própria policia”, alertou Brasil.
“A região de Santarém faz parte da rota do tráfico internacional de drogas e estamos apurando a participação de policiais nisso”, acrescentou.
PECULATO
Com relação à denúncia de peculato, pela qual o PM Marcel Wanzeler vai responder, o promotor destacou que isso estaria comprovado porque, durante as investigações, a esposa do militar – Ediane Cristina da Conceição Siqueira – foi abordada dirigindo a viatura da Polícia Militar, que foi descaracterizada pelo oficial. A viatura é modelo Parati, tem placa JVE 3574 e estava sem os adesivos e os giroflex. “A viatura pode ter sido descaracterizada para fazer o tráfico de drogas”, ressaltou o promotor de Justiça Armando Brasil.
Na denúncia, o promotor pede que seja mantida a prisão preventiva do policial e também a notificação de testemunhas envolvidas no caso.
O DIÁRIO solicitou um posicionamento da PM em relação a situação do capitão Marcel Wanzeler, mas até o fechamento desta edição a equipe de reportagem não teve resposta.
(Com informações do Diário do Pará)
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