Kenny Muller Barbosa Neves foi preso por uma equipe de policiais civis no momento em que tentava fugir do município em uma embarcação. O acusado foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver
Foto: Ascom Polícia Civil
A Polícia Civil prendeu em flagrante, nesta segunda-feira (25), Kenny Muller Barbosa Neves, de 18 anos, autor confesso do assassinato da advogada e fazendeira Dilamar Martins da Silva. Ele foi preso por uma equipe de policiais civis no momento em que tentava fugir do município de São Félix do Xingu, região sudeste do Estado. Kenny foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em depoimento, o preso confessou o crime, alegando que matou a vítima porque ela estaria lhe "perseguindo", colocando veneno em sua comida, e também não teria pago pelos serviços que ele havia prestado como diarista na fazenda de propriedade da vítima.
Foto: Ascom Polícia Civil
A Polícia Civil prendeu em flagrante, nesta segunda-feira (25), Kenny Muller Barbosa Neves, de 18 anos, autor confesso do assassinato da advogada e fazendeira Dilamar Martins da Silva. Ele foi preso por uma equipe de policiais civis no momento em que tentava fugir do município de São Félix do Xingu, região sudeste do Estado. Kenny foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em depoimento, o preso confessou o crime, alegando que matou a vítima porque ela estaria lhe "perseguindo", colocando veneno em sua comida, e também não teria pago pelos serviços que ele havia prestado como diarista na fazenda de propriedade da vítima.
Dilamar tinha registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Goiás, mas não atuava como advogada havia mais de dez anos, e morava em São Félix do Xingu, onde era proprietária de fazendas. As investigações sobre o crime iniciaram ainda no domingo(24), logo após a Polícia Civil tomar conhecimento do assassinato. O corpo da vítima foi encontrado na tarde de ontem, por volta de 14 horas, por um trabalhador da propriedade, a 50 metros da sede da fazenda.
A Fazenda Maringá fica a 60 quilômetros do município de São Félix. De imediato o nome do suspeito, até então identificado como Wendell, chegou ao conhecimento da equipe de policiais civis coordenada pelo delegado Lenildo Mendes, da Superintendência do Alto Xingu, responsável pela investigação.
Segundo informações repassadas pelo delegado Pedro Andrade, titular da Superintendência, com base em relatos já colhidos, a vítima foi morta no dia 23 (quarta-feira) e o corpo queimado no dia seguinte. As primeiras informações obtidas no curso das investigações foram de que o crime teria sido resultado de um desentendimento entre o assassino e a vítima. Kenny trabalhava para a Dilamar prestando serviços gerais de limpeza e manutenção da fazenda. Na quinta-feira passada (24), um dia após o crime, ele foi embora da fazenda sem falar com ninguém. No domingo (24), o suspeito ainda foi visto no município.
O corpo foi removido para o Centro de Perícias Científicas de Marabá para ser periciado. No local do crime, foi apreendido o objeto que teria sido usado no crime, uma enxada usada para capinar o terreno da fazenda. A ferramenta também será submetida a perícia.
Durante as investigações, a equipe de policiais civis conseguiu informações sobre o paradeiro de Kenny Muller, que foi detido nesta segunda-feira no exato momento em que se preparava para fugir da cidade em uma embarcação com destino a outra propriedade rural, "onde, segundo ele, ficaria escondido até baixar a poeira". Apresentado na Delegacia do município, o acusado apresenta visíveis sinais de transtornos mentais. Ao delegado Lenildo Mendes, o preso alegou que a vítima estaria lhe "perseguindo", não permitindo que ele deixasse a fazenda.
Ainda, em depoimento, Kenny também alegou que a fazendeira estaria tentando lhe envenenar e que não teria pago pelos serviços prestados na fazenda Maringá. Assim, resolveu premeditar o crime. Na quarta-feira passada, resolveu matar a vítima a golpes de enxada e facão pelo corpo. Em seguida, arrastou o corpo por cerca de 50 metros terreno adentro, onde o queimou usando pneus. Ainda, conforme o delegado Pedro Andrade, o acusado agiu sozinho e fugiu sem nada levar da casa da vítima. Após a autuação, ele permanecerá recolhido na delegacia do município à disposição da Justiça.
(Com informações da Agência Pará e de Paulo Francis, de São Félix do Xingu)
A Fazenda Maringá fica a 60 quilômetros do município de São Félix. De imediato o nome do suspeito, até então identificado como Wendell, chegou ao conhecimento da equipe de policiais civis coordenada pelo delegado Lenildo Mendes, da Superintendência do Alto Xingu, responsável pela investigação.
Segundo informações repassadas pelo delegado Pedro Andrade, titular da Superintendência, com base em relatos já colhidos, a vítima foi morta no dia 23 (quarta-feira) e o corpo queimado no dia seguinte. As primeiras informações obtidas no curso das investigações foram de que o crime teria sido resultado de um desentendimento entre o assassino e a vítima. Kenny trabalhava para a Dilamar prestando serviços gerais de limpeza e manutenção da fazenda. Na quinta-feira passada (24), um dia após o crime, ele foi embora da fazenda sem falar com ninguém. No domingo (24), o suspeito ainda foi visto no município.
O corpo foi removido para o Centro de Perícias Científicas de Marabá para ser periciado. No local do crime, foi apreendido o objeto que teria sido usado no crime, uma enxada usada para capinar o terreno da fazenda. A ferramenta também será submetida a perícia.
Durante as investigações, a equipe de policiais civis conseguiu informações sobre o paradeiro de Kenny Muller, que foi detido nesta segunda-feira no exato momento em que se preparava para fugir da cidade em uma embarcação com destino a outra propriedade rural, "onde, segundo ele, ficaria escondido até baixar a poeira". Apresentado na Delegacia do município, o acusado apresenta visíveis sinais de transtornos mentais. Ao delegado Lenildo Mendes, o preso alegou que a vítima estaria lhe "perseguindo", não permitindo que ele deixasse a fazenda.
Ainda, em depoimento, Kenny também alegou que a fazendeira estaria tentando lhe envenenar e que não teria pago pelos serviços prestados na fazenda Maringá. Assim, resolveu premeditar o crime. Na quarta-feira passada, resolveu matar a vítima a golpes de enxada e facão pelo corpo. Em seguida, arrastou o corpo por cerca de 50 metros terreno adentro, onde o queimou usando pneus. Ainda, conforme o delegado Pedro Andrade, o acusado agiu sozinho e fugiu sem nada levar da casa da vítima. Após a autuação, ele permanecerá recolhido na delegacia do município à disposição da Justiça.
(Com informações da Agência Pará e de Paulo Francis, de São Félix do Xingu)
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