Polícia Civil investiga morte de detento no presídio de Cucurunã em Santarém
Antônio Guimarães foi decapitado por outros presos na noite de domingo (12).
Ele estava na saída temporária, matou a mãe e havia retornado ao presídio.
saiba maisApós matar a própria mãe Jurunas é degolado em presidio
Do G1 Santarém
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a morte do detento Antônio Sérgio Guimarães, 26 anos - o Jurunas, dentro da penitenciária agrícola Sílvio Hall de Moura na vila de Cucurunã, em Santarém, no oeste do Pará. De acordo com a Divisão de Homicídios, Jurunas estava com outros 103 internos quando foi decapitado, por volta de 20h15 de domingo (13). A polícia busca identificar quem foram os responsáveis, uma vez nenhum dos internos assumiu a autoria do crime, segundo a polícia.
Segundo o delegado Germano do Vale, da Divisão de Homicídios, será montada uma força tarefa para ouvir todos os presos envolvidos na morte de Jurunas. Os depoimentos devem ajudar nas investigações. O inquérito deve sair em 30 dias, podendo ser prorrogado, caso haja necessidade. “Segundo informes, até dos próprios agentes prisionais, coordenadores de segurança, dos diretores, é que todos [os presos] saíram, justamente para não ficar ou recair somente para um ou dois”, disse o delegado.
Jurunas era conhecido da polícia e estava preso por vários crimes em Santarém. Há um ano e oito meses, ele tentou roubar uma moto e efetuou três tiros contra a vítima, que trabalhava como mototaxista. Jurunas chegou a ser beneficiado pela justiça com a saída temporária no início deste mês e no dia 8, dois dias antes de retornar ao presídio, matou a mãe a facadas dentro de casa após uma discussão no bairro Livramento. A vítima, Maria Dilma Santos de Sousa, de 56 anos, ainda chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
Jurunas fugiu, mas foi recapturado e levado para o presídio, onde iria terminar de cumprir pena e ainda responder pela morte da mãe. Ao G1, ele afirmou que não lembrava os motivos de ter esfaqueado a mãe e alegou estar possuído. "Eu jamais ia fazer isso, foi um espírito maligno que falava no meu ouvido. Não era eu, eu nunca ia matar a minha mãe", relatou. A irmã do detento, Juliana Sousa, ressaltou a indignação. "É melhor tê-lo na penitenciária ou no cemitério. Estou desesperada, com o coração mais que magoado e ferido", contou.
Dona Maria Dilma Santos de Sousa, tinha 56 anos (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
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Antônio Guimarães foi decapitado por outros presos na noite de domingo (12).
Ele estava na saída temporária, matou a mãe e havia retornado ao presídio.
saiba maisApós matar a própria mãe Jurunas é degolado em presidio
Do G1 Santarém
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a morte do detento Antônio Sérgio Guimarães, 26 anos - o Jurunas, dentro da penitenciária agrícola Sílvio Hall de Moura na vila de Cucurunã, em Santarém, no oeste do Pará. De acordo com a Divisão de Homicídios, Jurunas estava com outros 103 internos quando foi decapitado, por volta de 20h15 de domingo (13). A polícia busca identificar quem foram os responsáveis, uma vez nenhum dos internos assumiu a autoria do crime, segundo a polícia.
Segundo o delegado Germano do Vale, da Divisão de Homicídios, será montada uma força tarefa para ouvir todos os presos envolvidos na morte de Jurunas. Os depoimentos devem ajudar nas investigações. O inquérito deve sair em 30 dias, podendo ser prorrogado, caso haja necessidade. “Segundo informes, até dos próprios agentes prisionais, coordenadores de segurança, dos diretores, é que todos [os presos] saíram, justamente para não ficar ou recair somente para um ou dois”, disse o delegado.
Jurunas era conhecido da polícia e estava preso por vários crimes em Santarém. Há um ano e oito meses, ele tentou roubar uma moto e efetuou três tiros contra a vítima, que trabalhava como mototaxista. Jurunas chegou a ser beneficiado pela justiça com a saída temporária no início deste mês e no dia 8, dois dias antes de retornar ao presídio, matou a mãe a facadas dentro de casa após uma discussão no bairro Livramento. A vítima, Maria Dilma Santos de Sousa, de 56 anos, ainda chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
Jurunas fugiu, mas foi recapturado e levado para o presídio, onde iria terminar de cumprir pena e ainda responder pela morte da mãe. Ao G1, ele afirmou que não lembrava os motivos de ter esfaqueado a mãe e alegou estar possuído. "Eu jamais ia fazer isso, foi um espírito maligno que falava no meu ouvido. Não era eu, eu nunca ia matar a minha mãe", relatou. A irmã do detento, Juliana Sousa, ressaltou a indignação. "É melhor tê-lo na penitenciária ou no cemitério. Estou desesperada, com o coração mais que magoado e ferido", contou.
Dona Maria Dilma Santos de Sousa, tinha 56 anos (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
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