Servidor federal responder em liberdade
Reconstituição será feita nesta quarta e quinta-feira. Crime ocorreu em 2012; Carlos André alegou legítima defesa.
Do G1 Santarém
David Martins foi morto a tiros pelo policial rodoviário federal Carlos André da Conceição Costa, que estava de férias na cidade. Em depoimento à polícia, Carlos André alegou legítima defesa.
Reconstituição será feita nesta quarta e quinta-feira. Crime ocorreu em 2012; Carlos André alegou legítima defesa.
Do G1 Santarém
Cenas serão interpretadas por policiais federais (Foto: Karla Lima/G1)
A Polícia Federal iniciou por voltas das 9h desta quarta-feira (19) na Praça do Mirante em Santarém, oeste do Pará, a reconstituição do crime em que o vigilante David Martins foi morto a tiros pelo policial rodoviário federal, Carlos André da Conceição Costa. O crime aconteceu no dia 24 de setembro de 2012, quando o servidor federal passava férias no município. O réu que responde em liberdade, veio de Brasília onde atua para acompanhar a reconstuição.
A Polícia Federal iniciou por voltas das 9h desta quarta-feira (19) na Praça do Mirante em Santarém, oeste do Pará, a reconstituição do crime em que o vigilante David Martins foi morto a tiros pelo policial rodoviário federal, Carlos André da Conceição Costa. O crime aconteceu no dia 24 de setembro de 2012, quando o servidor federal passava férias no município. O réu que responde em liberdade, veio de Brasília onde atua para acompanhar a reconstuição.
Será reconstituída uma cena de cada vez (Foto:
Karla Lima/G1)
O processo de reconstituição ocorrerá nesta quarta em cumprimento a uma requisição da Justiça Federal devido as divergências no depoimento das testemunhas. A cena do crime será reconstituída de acordo com os relatos de cada testemunha e de Carlos André e vai ser interpretada por policiais federais. Ao todo serão reconstituídas as cenas de acordo com as versões das quatro testemunhas, do réu, da namorada dele e da amiga da namorada do servidor.
Participam da reconstituição três peritos de Brasília e um de Belém. Os envolvidos serão trazidos um por um até a localdo crime e à medida que forem contando seu relatos a cena vai sendo simulada. Ao final de cada reconstituição, eles serão levados para aguardar em uma sala separada na sede da Justiça Federal.
Karla Lima/G1)
O processo de reconstituição ocorrerá nesta quarta em cumprimento a uma requisição da Justiça Federal devido as divergências no depoimento das testemunhas. A cena do crime será reconstituída de acordo com os relatos de cada testemunha e de Carlos André e vai ser interpretada por policiais federais. Ao todo serão reconstituídas as cenas de acordo com as versões das quatro testemunhas, do réu, da namorada dele e da amiga da namorada do servidor.
Participam da reconstituição três peritos de Brasília e um de Belém. Os envolvidos serão trazidos um por um até a localdo crime e à medida que forem contando seu relatos a cena vai sendo simulada. Ao final de cada reconstituição, eles serão levados para aguardar em uma sala separada na sede da Justiça Federal.
Acesso à praça não está autorizado para pessoas que não participarão da reconstituição (Foto: Karla Lima/G1)
Relembre o caso
Relembre o caso
David Martins foi morto a tiros pelo policial rodoviário federal Carlos André da Conceição Costa, que estava de férias na cidade. Em depoimento à polícia, Carlos André alegou legítima defesa.
Servidor federal responder em liberdade (Foto:
Reprodução / TV Liberal)
Ele contou que caminhava pela Praça do Mirante do Tapajós, quando percebeu um homem com uma arma na cintura, revistando quatro jovens no local. Acreditando que se tratava de um assalto, ele resolveu sacar a arma pessoal, uma pistola calibre ponto 40, e se identificou como policial para a vítima, mandando que o homem levantasse as mãos. O vigia teria sacado a arma de fogo, fazendo com que o policial rodoviário federal disparasse. O laudo de necropsia do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de Santarém mostrou que o homem foi alvejado com dois tiros na região torácica.
Depois dos tiros, Carlos Costa acionou a Polícia Militar e o serviço de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para prestar socorro à vítima, que não resistiu e morreu.
O policial rodoviário federal Carlos André da Conceição Costa foi indiciado por homicídio doloso – quando há a intenção de matar. O policial teve a prisão temporária decretada em 26 de setembro de 2012, sendo convertida em prisão preventiva no dia 24 de outubro do mesmo ano. Após conseguir uma liminar, ele passou a responder o caso em liberdade.
Reprodução / TV Liberal)
Ele contou que caminhava pela Praça do Mirante do Tapajós, quando percebeu um homem com uma arma na cintura, revistando quatro jovens no local. Acreditando que se tratava de um assalto, ele resolveu sacar a arma pessoal, uma pistola calibre ponto 40, e se identificou como policial para a vítima, mandando que o homem levantasse as mãos. O vigia teria sacado a arma de fogo, fazendo com que o policial rodoviário federal disparasse. O laudo de necropsia do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de Santarém mostrou que o homem foi alvejado com dois tiros na região torácica.
Depois dos tiros, Carlos Costa acionou a Polícia Militar e o serviço de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para prestar socorro à vítima, que não resistiu e morreu.
O policial rodoviário federal Carlos André da Conceição Costa foi indiciado por homicídio doloso – quando há a intenção de matar. O policial teve a prisão temporária decretada em 26 de setembro de 2012, sendo convertida em prisão preventiva no dia 24 de outubro do mesmo ano. Após conseguir uma liminar, ele passou a responder o caso em liberdade.
Crime ocorreu na Praça do Mirante em 2012 (Foto: Karla Lima/G1)
Duas audiências sobre o caso foram realizadas em 2013, na sede da Justiça Federal em Santarém, na qual nove testemunhas foram ouvidas, mas o depoimento do policial foi adiado. Carlos André foi intimado a depor por vídeoconferência, para não ter que se deslocar de Brasília, onde trabalha, até Santarém.
O G1 fez contato com a sede da PRF em Brasília que informou que o servidor federal permanece desenvolvendo as atividades normalmente.
Duas audiências sobre o caso foram realizadas em 2013, na sede da Justiça Federal em Santarém, na qual nove testemunhas foram ouvidas, mas o depoimento do policial foi adiado. Carlos André foi intimado a depor por vídeoconferência, para não ter que se deslocar de Brasília, onde trabalha, até Santarém.
O G1 fez contato com a sede da PRF em Brasília que informou que o servidor federal permanece desenvolvendo as atividades normalmente.
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