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Desenvolvimento que vende falsas esperanças.

Vereador Silvio Neto disse que os portos anunciados para a área do Maicá estão vendendo as mesmas esperanças de quando a Cargill veio para Santarém.


“Hoje há diversas propostas de instalação de portos em Santarém na área do Maicá, com argumentos de que são empreendimentos ao desenvolvimento da sociedade, para geração de emprego e renda, mas em contrapartida os prejuízos sociais são muito grandes”. O vereador Silvio Neto (PSD), na sessão ordinária da terça-feira, 01/03, na Câmara Municipal, criticou o anúncio de instalação de portos na área do Maicá. Segundo o vereador, as empresas que anunciam esses projetos vêm com o mesmo discurso que a Cargill Agrícola usou quando veio se instalar na área da Vera Paz. “Hoje há diversas propostas de instalação de portos em Santarém na área do Maicá, com argumentos de que são empreendimentos para o desenvolvimento da sociedade, para geração de emprego e renda, mas em contrapartida os prejuízos sociais são muito grandes”, alertou.
O vereador disse que é do lago do Maicá que os pescadores buscam a sobrevivência da família deles. Além disso, todos sabem o que aconteceu com a Vera Paz com a instalação da Cargill e não atendeu as expectativas de geração de emprego e renda como foi anunciado aos quatro cantos da cidade. “Nós perdemos a Vera Paz, árvores centenárias, o bosque e em contrapartida só quem ganhou foram os grandes, ou seja, as grandes empresas, os grandes empresários e o pequeno como o pescador, onde é que fica? Questionou.
Neto disse que os portos anunciados para a área do Maicá estão vendendo as mesmas esperanças de quando a Cargill veio para Santarém. Segundo ele, disserem que vinha trazer emprego e renda para a população, mas foi ao contrário. Só quem ganhou foram os grandes. “O pequeno a cada ida fica menor e o grande fica cada vez maior. Temos que ter cuidado com esse tipo de política e a Câmara Municipal vai ficar atenta com os grandes projetos em nome do desenvolvimento”.
O vereador disse também que desenvolvimento para pouco não ajuda a resolver os problemas sociais dos santarenos e nesse momento, precisa-se proteger aqueles que muitas vezes não têm vez e nem voz. “A Câmara tem esse compromisso de dar vez e de ouvir os pequenos que geralmente são mais afetados com a presença esmagadora dos grandes projetos, que se instalam em nome de um falso desenvolvimento”, advertiu.

Do blog do colares via Ascom/CMS

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