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Delcídio do Amaral é substituido por Gleisi Hoffmann na CAE

Senadora foi indicada pela bancada do PT para a função e não enfrentou resistência dos demais partidos.

 
Hoffmann agradeceu o apoio dos senadores e dedicou a eleição às mulheres. Foto: Beto Barata/Estadão Conteúdo

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado elegeu por aclamação, nesta terça-feira (8), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para presidir o colegiado em substituição ao senador Delcídio do Amaral (PT-MS). A senadora foi indicada pela bancada do PT para a função e não enfrentou resistência dos demais partidos. O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) que exercia a presidência interinamente será o vice-presidente da Comissão.


Delcídio renunciou à presidência da CAE na última terça-feira (1º). No documento o senador licenciado explica que abre mão do cargo porque precisa "se concentrar na apresentação de sua defesa junto ao Conselho de Ética da Casa, no pleno restabelecimento de sua saúde e no retorno à base eleitoral que representa, em Mato Grosso do Sul".

Gleisi Hoffmann agradeceu o apoio dos senadores e dedicou a eleição às mulheres. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) lembrou que Gleisi será a primeira mulher a ocupar a presidência da CAE, uma das comissões mais importantes da Casa, e comemorou que isso tenha ocorrido no Dia Internacional da Mulher.

O líder do governo na Casa, Humberto Costa (PT-PE) também elogiou a escolha de Glesi. "Excelente escolha. A senadora Gleisi é um dos melhores quadros políticos que temos nessa Casa. Afirmativa, conhece os assuntos que fala, tenho certeza que dará contribuições importantes ao país", disse.

Delcídio do Amaral foi preso no dia 25 de novembro, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que investiga corrupção na Petrobras. No dia 19 de fevereiro, o STF autorizou a conversão da prisão preventiva em recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga, enquanto o senador estiver no exercício do mandato. Atualmente, o senador está de licença médica do Senado.


Tucuximy/Agência Brasil

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