Segundo o ministro Helder, os novos terminais portuários paraenses tornarão mais competitiva a produção agrícola do Centro-Oeste.
Pará vai ampliar escoamento de grãos
(Foto: Ed Ferreira / Sep)
“Estamos envidando todos os esforços para escoar a produção agrícola da Região Centro-Oeste. Cabe a nós, da SEP, fazer com que a soja brasileira seja mais competitiva”. A afirmação do ministro Helder Barbalho, da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), foi feita ontem, durante sua participação em Cuiabá (MT) no seminário “Setor Portuário: Desafios e Oportunidades”.
Com esse objetivo, a secretaria está trabalhando para aumentar a capacidade de movimentação de grãos nos portos do Arco Norte, especialmente nos instalados no estado do Pará. De acordo com projeção da SEP, a atual capacidade de transporte de granéis sólidos aumenta pelo menos 160% até 2020, passando de 8,5 milhões de toneladas (entre portos públicos e privados) para 22,1 milhões de toneladas.
O salto considerável na capacidade de movimentação de grãos será possível com a concessão das próximas seis áreas para novos terminais portuários, todas no Pará, a serem leiloadas no dia 31 deste mês na BM&FBovespa, em São Paulo. O ministro lembrou que, das seis áreas disponíveis para arrendamento, apenas uma é destinada à movimentação de fertilizantes e todas as demais são voltadas para o transporte de grãos.
Todo esse planejamento está, segundo Helder, “absolutamente interligado com a necessidade logística de escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste brasileiro”. E exortou: “Por isso, a importância do envolvimento dos produtores de Mato Grosso, compreendendo que a consolidação do Arco Norte, permite que haja um novo caminho de acesso, que haja o barateamento dessa produção e consequentemente a competitividade de nossos produtos”, analisou.
MAIS ECONOMIA
De acordo com dados apresentados pelo consultor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Antonio Fayet, durante esse ‘roadshow’ de apresentação das oportunidades de investimento no setor portuário brasileiro, dependendo da região produtora, a economia possível com a movimentação da produção agrícola pelos portos do Arco Norte varia entre US$ 47 e US$ 60 por tonelada de grão. Isso porque o deslocamento terrestre da porteira até o porto pode ser reduzido de 500 a 1 mil Km.
INTEGRAÇÃO
O ministro Helder lembrou ainda os esforços para integrar os portos com os vários modais na consolidação da logística do Arco Norte. Destacou as melhorias previstas na rodovia BR-163 de Mato Grosso ao Pará, incluindo o asfaltamento do trecho entre Miritituba (PA) e Santarém (PA), assim como em ferrovias para a ligação das regiões Centro-Oeste e Norte e a conclusão da licitação para a construção de um caminho fluvial no trecho conhecido como Pedral do Lourenço que permite a navegabilidade contínua na hidrovia do Tocantins. E concluiu: “Vamos garantir que o Arco Norte tenha esse encontro multimodal. Assim, quero convidar os senhores para que invistam. Que isso seja uma oportunidade de ganhos para os senhores e para o Brasil”, pontuou.
Fonte: tucuximy/Diário do Pará
(Foto: Ed Ferreira / Sep)
“Estamos envidando todos os esforços para escoar a produção agrícola da Região Centro-Oeste. Cabe a nós, da SEP, fazer com que a soja brasileira seja mais competitiva”. A afirmação do ministro Helder Barbalho, da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), foi feita ontem, durante sua participação em Cuiabá (MT) no seminário “Setor Portuário: Desafios e Oportunidades”.
Com esse objetivo, a secretaria está trabalhando para aumentar a capacidade de movimentação de grãos nos portos do Arco Norte, especialmente nos instalados no estado do Pará. De acordo com projeção da SEP, a atual capacidade de transporte de granéis sólidos aumenta pelo menos 160% até 2020, passando de 8,5 milhões de toneladas (entre portos públicos e privados) para 22,1 milhões de toneladas.
O salto considerável na capacidade de movimentação de grãos será possível com a concessão das próximas seis áreas para novos terminais portuários, todas no Pará, a serem leiloadas no dia 31 deste mês na BM&FBovespa, em São Paulo. O ministro lembrou que, das seis áreas disponíveis para arrendamento, apenas uma é destinada à movimentação de fertilizantes e todas as demais são voltadas para o transporte de grãos.
Todo esse planejamento está, segundo Helder, “absolutamente interligado com a necessidade logística de escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste brasileiro”. E exortou: “Por isso, a importância do envolvimento dos produtores de Mato Grosso, compreendendo que a consolidação do Arco Norte, permite que haja um novo caminho de acesso, que haja o barateamento dessa produção e consequentemente a competitividade de nossos produtos”, analisou.
MAIS ECONOMIA
De acordo com dados apresentados pelo consultor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Antonio Fayet, durante esse ‘roadshow’ de apresentação das oportunidades de investimento no setor portuário brasileiro, dependendo da região produtora, a economia possível com a movimentação da produção agrícola pelos portos do Arco Norte varia entre US$ 47 e US$ 60 por tonelada de grão. Isso porque o deslocamento terrestre da porteira até o porto pode ser reduzido de 500 a 1 mil Km.
INTEGRAÇÃO
O ministro Helder lembrou ainda os esforços para integrar os portos com os vários modais na consolidação da logística do Arco Norte. Destacou as melhorias previstas na rodovia BR-163 de Mato Grosso ao Pará, incluindo o asfaltamento do trecho entre Miritituba (PA) e Santarém (PA), assim como em ferrovias para a ligação das regiões Centro-Oeste e Norte e a conclusão da licitação para a construção de um caminho fluvial no trecho conhecido como Pedral do Lourenço que permite a navegabilidade contínua na hidrovia do Tocantins. E concluiu: “Vamos garantir que o Arco Norte tenha esse encontro multimodal. Assim, quero convidar os senhores para que invistam. Que isso seja uma oportunidade de ganhos para os senhores e para o Brasil”, pontuou.
Fonte: tucuximy/Diário do Pará
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