O ex-presidente Lula, o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos e Frei Betto podem colocar na biografia: foram responsáveis pela nomeação, ao Supremo Tribunal Federal, de um ministro, hoje presidente da corte, que é uma ameaça à democracia brasileira e que não reúne mínimas condições de permanecer à frente do cargo que ocupa. Joaquim Barbosa já desrespeitou praticamente todos os seus colegas no STF (leia mais aqui). Recentemente, chamou um jornalista do Estado de S. Paulo, Felipe Recondo, de "palhaço", e não se desculpou de forma minimamente civilizada. Hoje, ao receber representantes de associações magistrados, os acusou de agir de forma "sorrateira" na aprovação de novos tribunais federais.
Detalhe: a aprovação dos tribunais contou com o voto favorável de 371 deputados federais, que representam a soberania popular, mas, decerto, Barbosa se vê acima de todos os poderes da República. Na reunião com as associações de juízes, enquanto todos estavam sentados, o presidente do STF falava de pé, como se fosse um superior a tratar com seus subordinados. Ao ser repreendido por um juiz que se indignou com a expressão sorrateira, o presidente do STF praticamente mandou que o mesmo se calasse.
É preciso um basta, que, certamente, não virá dos jornais conservadores que o transformaram em herói por sua atuação na Ação Penal 470. Mas, neste exato momento, representantes dos juízes e da advocacia discutem se devem redigir nova nota, ainda mais dura do que a anterior (leia mais aqui), contra o ministro que avilta a democracia brasileira.
Débora Zampier
Esse senhor pensa que ele é o dono do mundo.
ResponderExcluirQuando chega alguém que toca na ferida dos corruptos sempre é visto de forma diferente.
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