Quero homenagear aquelas mulheres
Ribeirinhas que acordam sempre às madrugadas
E sobem o rio dando duro em cada remada...
Ou aquelas em que cedo estão nas estradas
Para pegar o ônibus que as levarão à cidade
Mais próxima para vender sua produção agrícola...
E em especial homenageio aquelas pobres mulheres,
Que dependem dos postos públicos de saúde
Para cuidar de si e das suas crianças...
Amiúde, quanta humilhação meu Deus!
Não há médicos, não há remédios nem atenção,
Só há uma coisa bem visível: o inteiro desrespeito
Com o pobre brasileiro!
Desprezo e mau atendimento ao pobre no hospital!
Um animal, seja ele qual for, não recebe do seu dono
Tamanha falta de consideração!
Mulheres do meu pais, recebam o meu carinho
Numa gota de lágrima que derramo sobre
Estas palavras, lembrando que, sempre foi
E sempre será assim: mulher é como uma flor,
Bela, pura, meiga e singela...
Mulher é poesia e por sê-lo deve por nós homens
Ser decantada todos os dias!
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