O convênio assinado na tarde de ontem (11) pelo Vice-Governador José Melo, provomerá intercâmbio no âmbito de pesquisa na Universidade do Estadual do Amazonas UEA.
Foto - Chico Batata / AGECOM
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) acaba de firmar parceria com o instituto japonês Riken, uma das instituições mais respeitadas no mundo em pesquisa. O convênio, assinado na tarde desta segunda-feira, 11 de março, na sede da UEA, na presença do vice-governador do Amazonas, José Melo, e de uma comitiva de pesquisadores japoneses chefiadas pelo diretor executivo do Riken, Kenji Oeda, vai viabilizar a troca de conhecimento entre pesquisadores das duas instituições, especialmente na área de biotecnologia.
De acordo com José Melo, a ideia do governador Omar Aziz é abrir espaço na Cidade Universitária para instituições de pesquisas de várias partes do mundo. “A Cidade Universitária está sendo concebida para ser um centro de atração de conhecimento científico no meio da floresta. Vivemos numa região rica, mas que precisa ser melhor explorada cientificamente para transformar riquezas em produtos e gerar desenvolvimento”, observou.
O instituto Riken é referência mundial em pesquisas nas áreas de Física, Química, Biologia, Ciências Médicas, Engenharia e Ciência da Computação. As áreas abrangidas pelo convênio com a UEA serão Ciências da Saúde (Telessaúde e Farmacologia); Ciências Exatas e da Terra (Química Orgânica); Engenharias (Engenharia de Biomassas e Produtividade de Plantas); Ciências Biológicas (Genética, Biologia Molecular, Microbiologia e Ecologia). O convênio terá duração de cinco anos e poderá ser renovado pelo tempo que interessar a ambas as instituições.
Segundo o reitor da UEA, José Aldemir de Oliveira, nesta terça-feira, 12 de março, o grupo de cientistas da comitiva do instituto Riken terá uma reunião de trabalho na Escola Superior de Ciências da Saúde, onde serão discutidos os primeiros passos das futuras pesquisas a serem feitas em conjunto. “Esse convênio tem como horizonte transformar pesquisa científica em produtos e projetos, área na qual o Riken é um dos primeiros do mundo, algo de fundamental importância para o desenvolvimento do Estado e isso deve começar o mais breve possível”, observou, ao destacar que a mobilidade acadêmica, como o intercâmbio de alunos e professores brasileiros e japoneses, também será favorecida com o convênio.
As relações entre a UEA e o Riken começaram no ano passado. No início do segundo semestre de 2012, um grupo de professores da UEA foi ao Japão para cumprimento de uma agenda organizada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), em conjunto com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além deles, também participaram da visita representantes de 22 instituições de ensino superior brasileiras, como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Sobre o Instituto Riken – O Riken é um instituto de pesquisas público-privado, fundado em 1917, com sua sede em Wako. Atualmente, possui aproximadamente três mil cientistas nos sete campus instalados no Japão, incluindo sua sede principal, além de Kobe, Yokohama, Harima, Tsukuba, Sendai e Nagoya. Na história do Riken, uma de suas mais notáveis parcerias foi com o renomado cientista Albert Einstein. Dois pesquisadores do instituto já foram premiados com prêmios Nobel.
O orçamento anual de investimentos do Riken é de 760 milhões de dólares americanos, segundo informações publicadas no site do instituto. Dentre suas principais áreas de pesquisa, destacam-se: biologia química; materiais emergentes; fotônica; ciência baseada em acelerador (de partículas); recursos biológicos; radiação sincrotrônica; ciências da vida; supercomputadores; ciência do cérebro; biologia desenvolvimentista; medicina genômica; alergia e imunologia; vegetais; imagenologia molecular.
O Riken tem como característica suas pesquisas centradas em pesquisa básica e na chamada “zona do bastão” (pesquisas em conjunto com a indústria para transformar pesquisa básica em produtos). O instituto Riken tem parceria com laboratórios e centros de pesquisa na Austrália, França, Alemanha, Coréia do Sul, Finlândia, Israel, Vietnã, Canadá, Suécia, Rússia, Singapura, Reino Unido, Estados Unidos e China.
Laboratórios do Riken fora do Japão: Riken-RAL Muon Research Facility – Reino Unido; Riken-MPG (Max-Planck- Gesellschaft) Joint Research Center – Alemanha; Riken-XJTU Joint Research Center – China; Riken-USM Joint Research Laboratory – Malásia; Riken-HYU Collaboration Research Center – Coreia do Sul; Riken-KRIBB Collaboration Research Center – Coreia do Sul; Riken-BNL Research Center – EUA; Riken-MIT Center for Neural Circuit Genetics – EUA.
Riken também é parceira do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que é a melhor instituição de pesquisa no ranking mundial do setor. Desenvolveu recentemente o computador mais rápido do mundo em sua categoria, denominado “K”. Toda sua capacidade de processamento exige uma enorme quantidade de energia, de acordo com o jornal New York Times, uma quantidade suficiente para alimentar 10.000 casas simultaneamente. Como a maioria dos computadores dessa categoria, o “K” será amplamente utilizado na realização de pesquisas sobre meteorologia, prevenção de desastres e até mesmo na área de medicina, cujas áreas se compatibilizam com os interesses da UEA.
Foto - Chico Batata / AGECOM
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) acaba de firmar parceria com o instituto japonês Riken, uma das instituições mais respeitadas no mundo em pesquisa. O convênio, assinado na tarde desta segunda-feira, 11 de março, na sede da UEA, na presença do vice-governador do Amazonas, José Melo, e de uma comitiva de pesquisadores japoneses chefiadas pelo diretor executivo do Riken, Kenji Oeda, vai viabilizar a troca de conhecimento entre pesquisadores das duas instituições, especialmente na área de biotecnologia.
De acordo com José Melo, a ideia do governador Omar Aziz é abrir espaço na Cidade Universitária para instituições de pesquisas de várias partes do mundo. “A Cidade Universitária está sendo concebida para ser um centro de atração de conhecimento científico no meio da floresta. Vivemos numa região rica, mas que precisa ser melhor explorada cientificamente para transformar riquezas em produtos e gerar desenvolvimento”, observou.
O instituto Riken é referência mundial em pesquisas nas áreas de Física, Química, Biologia, Ciências Médicas, Engenharia e Ciência da Computação. As áreas abrangidas pelo convênio com a UEA serão Ciências da Saúde (Telessaúde e Farmacologia); Ciências Exatas e da Terra (Química Orgânica); Engenharias (Engenharia de Biomassas e Produtividade de Plantas); Ciências Biológicas (Genética, Biologia Molecular, Microbiologia e Ecologia). O convênio terá duração de cinco anos e poderá ser renovado pelo tempo que interessar a ambas as instituições.
Segundo o reitor da UEA, José Aldemir de Oliveira, nesta terça-feira, 12 de março, o grupo de cientistas da comitiva do instituto Riken terá uma reunião de trabalho na Escola Superior de Ciências da Saúde, onde serão discutidos os primeiros passos das futuras pesquisas a serem feitas em conjunto. “Esse convênio tem como horizonte transformar pesquisa científica em produtos e projetos, área na qual o Riken é um dos primeiros do mundo, algo de fundamental importância para o desenvolvimento do Estado e isso deve começar o mais breve possível”, observou, ao destacar que a mobilidade acadêmica, como o intercâmbio de alunos e professores brasileiros e japoneses, também será favorecida com o convênio.
As relações entre a UEA e o Riken começaram no ano passado. No início do segundo semestre de 2012, um grupo de professores da UEA foi ao Japão para cumprimento de uma agenda organizada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), em conjunto com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além deles, também participaram da visita representantes de 22 instituições de ensino superior brasileiras, como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Sobre o Instituto Riken – O Riken é um instituto de pesquisas público-privado, fundado em 1917, com sua sede em Wako. Atualmente, possui aproximadamente três mil cientistas nos sete campus instalados no Japão, incluindo sua sede principal, além de Kobe, Yokohama, Harima, Tsukuba, Sendai e Nagoya. Na história do Riken, uma de suas mais notáveis parcerias foi com o renomado cientista Albert Einstein. Dois pesquisadores do instituto já foram premiados com prêmios Nobel.
O orçamento anual de investimentos do Riken é de 760 milhões de dólares americanos, segundo informações publicadas no site do instituto. Dentre suas principais áreas de pesquisa, destacam-se: biologia química; materiais emergentes; fotônica; ciência baseada em acelerador (de partículas); recursos biológicos; radiação sincrotrônica; ciências da vida; supercomputadores; ciência do cérebro; biologia desenvolvimentista; medicina genômica; alergia e imunologia; vegetais; imagenologia molecular.
O Riken tem como característica suas pesquisas centradas em pesquisa básica e na chamada “zona do bastão” (pesquisas em conjunto com a indústria para transformar pesquisa básica em produtos). O instituto Riken tem parceria com laboratórios e centros de pesquisa na Austrália, França, Alemanha, Coréia do Sul, Finlândia, Israel, Vietnã, Canadá, Suécia, Rússia, Singapura, Reino Unido, Estados Unidos e China.
Laboratórios do Riken fora do Japão: Riken-RAL Muon Research Facility – Reino Unido; Riken-MPG (Max-Planck- Gesellschaft) Joint Research Center – Alemanha; Riken-XJTU Joint Research Center – China; Riken-USM Joint Research Laboratory – Malásia; Riken-HYU Collaboration Research Center – Coreia do Sul; Riken-KRIBB Collaboration Research Center – Coreia do Sul; Riken-BNL Research Center – EUA; Riken-MIT Center for Neural Circuit Genetics – EUA.
Riken também é parceira do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que é a melhor instituição de pesquisa no ranking mundial do setor. Desenvolveu recentemente o computador mais rápido do mundo em sua categoria, denominado “K”. Toda sua capacidade de processamento exige uma enorme quantidade de energia, de acordo com o jornal New York Times, uma quantidade suficiente para alimentar 10.000 casas simultaneamente. Como a maioria dos computadores dessa categoria, o “K” será amplamente utilizado na realização de pesquisas sobre meteorologia, prevenção de desastres e até mesmo na área de medicina, cujas áreas se compatibilizam com os interesses da UEA.
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