Atualmente, o Amazonas realiza os transplantes de rim e de córnea partir de doador falecido e de rim entre vivos. As estatísticas da Coordenação Estadual de Transplantes mostram que até o mês de março deste ano foram realizados 733 transplantes de córnea e 16 transplantes de rim a partir de doador falecido
Foto Alex Pazuello/AGECOM
O Amazonas foi escolhido pelo Ministério da Saúde para ser o centro de referência em transplante de fígado para a região da Amazônia Ocidental. A notícia foi transmitida pelo presidente do Comitê Estratégico para o Desenvolvimento de Novos Centros de Transplantes do Ministério da Saúde, Silvano Raia, nesta quarta-feira, 9 de maio, às 16h, no auditório da Fundação Hospital Adriano Jorge durante a abertura do Curso de Doação de Órgãos e Manutenção de Potenciais Doadores, promovido pelo Governo do Estado.
No evento, que contou com a presença da presidente do Fundo de Promoção Social (FPS) e primeira-dama do Estado, Nejmi Jomaa Aziz, autoridades da área de saúde e o secretário de Estado da Saúde, Wilson Alecrim, foram assinados os termos de adesão entre a gestão Omar Aziz, via Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e os prontos-socorros João Lúcio Pereira Machado e 28 de Agosto, que serão as unidades de referência para captação de órgãos e tecidos no estado do Amazonas.
Para a presidente do FPS, o trabalho de esclarecimento da população sobrea doação de órgãos é fundamental e a gestão Omar Aziz se prepara para levar informação a toda população. “A informação é fundamental neste momento para orientar os familiares e, principalmente, as pessoas da área da saúde em como proceder. A doação de órgãos não precisa mais ser feita por documento, e sim com a pessoa manifestando ao familiares que quer ser doador, caso aconteça algo. Isso é a renovação da esperança para quem está esperando um órgão há muito tempo”, declarou Nejmi Aziz.
Após a assinatura dos termos o presidente do Comitê Estratégico, Silvano Raia proferiu palestra apresentando o programa do Ministério da Saúde para tornar o Amazonas referência para o transplante de fígado e sobre o curso de atualização em doação de órgãos e tecidos para transplantes, que acontece nos dias 12 e 13 de maio, no Adriano Jorge. “Hoje, já se sabe com uma certa precisão da quantidade de transplantes necessários para atender uma população. São 100 transplantes por um milhão de habitantes. O Amazonas com 3 milhões de habitantes e precisamos fazer 350 por ano para atender a população do Estado”, disse Silvano Raia.
Análise – A escolha do estado do Amazonas foi feita com base em estudos realizados pelo Ministério da Saúde, através dos quais foram mapeados todos os centros transplantadores do país e foi possível verificar a concentração desses centros nas regiões sul e sudeste. Buscando minimizar essa concentração o Ministério desenhou um mapa de descentralização dos serviços e priorizou a criação de novos centros nas regiões norte e nordeste do país.
Desde o início do ano equipes do Comitê Estratégico estiveram visitando o Amazonas a fim de verificar as condições necessárias para que o estado se torne o centro de referência em transplante de fígado para a Amazônia Ocidental, que compreende Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.
“As equipes estiveram aqui verificaram questões diversas, como as estruturas das unidades de saúde, os números da doação de órgãos, o centro transplantador, a capacidade das equipes técnicas e após toda a checagem ficou decido que o estado seria o centro de referência”, informou Wilson Alecrim.
O secretário explicou que o Estado já vem se preparando para obter o credenciamento para realizar os transplantes de fígado desde o início deste ano. “Nós já estamos trabalhando na capacitação das equipes transplantadoras. Esses profissionais já estão recebendo treinamento em centros transplantadores fora do estado e a estrutura já está sendo montada na Fundação Hospital Adriano Jorge, onde serão feitos os transplantes. A nossa meta é ter o serviço implantado ainda este ano”.
O secretário informa ainda que o estado também está se preparando para realizar o transplante de coração. “Estamos com o processo encaminhado, em estado adiantado, e nossa meta é começar a ofertar esse serviço no primeiro semestre do próximo ano”, afirmou.
Curso – Ocurso de atualização em doação de órgãos e tecidos para transplante será ministrado por profissionais do Ministério da Saúde, membros do Comitê estratégico para o desenvolvimento de novos centros de transplantes. Serão capacitados 40 profissionais, entre médicos e enfermeiros, das unidades de saúde onde se dão os processos de captação de órgãos e tecidos e também para os que realizam o transplante.
Entre os assuntos abordados durante o curso estão o processo de doação, diagnóstico de morte encefálica, manutenção de potenciais doadores, comunicação de más notícias e a entrevista familiar. Além da parte teórica o curso também prevê atividades práticas e uma avaliação final dos alunos.
Estatísticas – Atualmente, o Amazonas realiza os transplantes de rim e de córnea partir de doador falecido e de rim entre vivos. As estatísticas da Coordenação Estadual de Transplantes mostram que até o mês de março deste ano foram realizados 733 transplantes de córnea e 16 transplantes de rim a partir de doador falecido
Foto Alex Pazuello/AGECOM
O Amazonas foi escolhido pelo Ministério da Saúde para ser o centro de referência em transplante de fígado para a região da Amazônia Ocidental. A notícia foi transmitida pelo presidente do Comitê Estratégico para o Desenvolvimento de Novos Centros de Transplantes do Ministério da Saúde, Silvano Raia, nesta quarta-feira, 9 de maio, às 16h, no auditório da Fundação Hospital Adriano Jorge durante a abertura do Curso de Doação de Órgãos e Manutenção de Potenciais Doadores, promovido pelo Governo do Estado.
No evento, que contou com a presença da presidente do Fundo de Promoção Social (FPS) e primeira-dama do Estado, Nejmi Jomaa Aziz, autoridades da área de saúde e o secretário de Estado da Saúde, Wilson Alecrim, foram assinados os termos de adesão entre a gestão Omar Aziz, via Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e os prontos-socorros João Lúcio Pereira Machado e 28 de Agosto, que serão as unidades de referência para captação de órgãos e tecidos no estado do Amazonas.
Para a presidente do FPS, o trabalho de esclarecimento da população sobrea doação de órgãos é fundamental e a gestão Omar Aziz se prepara para levar informação a toda população. “A informação é fundamental neste momento para orientar os familiares e, principalmente, as pessoas da área da saúde em como proceder. A doação de órgãos não precisa mais ser feita por documento, e sim com a pessoa manifestando ao familiares que quer ser doador, caso aconteça algo. Isso é a renovação da esperança para quem está esperando um órgão há muito tempo”, declarou Nejmi Aziz.
Após a assinatura dos termos o presidente do Comitê Estratégico, Silvano Raia proferiu palestra apresentando o programa do Ministério da Saúde para tornar o Amazonas referência para o transplante de fígado e sobre o curso de atualização em doação de órgãos e tecidos para transplantes, que acontece nos dias 12 e 13 de maio, no Adriano Jorge. “Hoje, já se sabe com uma certa precisão da quantidade de transplantes necessários para atender uma população. São 100 transplantes por um milhão de habitantes. O Amazonas com 3 milhões de habitantes e precisamos fazer 350 por ano para atender a população do Estado”, disse Silvano Raia.
Análise – A escolha do estado do Amazonas foi feita com base em estudos realizados pelo Ministério da Saúde, através dos quais foram mapeados todos os centros transplantadores do país e foi possível verificar a concentração desses centros nas regiões sul e sudeste. Buscando minimizar essa concentração o Ministério desenhou um mapa de descentralização dos serviços e priorizou a criação de novos centros nas regiões norte e nordeste do país.
Desde o início do ano equipes do Comitê Estratégico estiveram visitando o Amazonas a fim de verificar as condições necessárias para que o estado se torne o centro de referência em transplante de fígado para a Amazônia Ocidental, que compreende Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.
“As equipes estiveram aqui verificaram questões diversas, como as estruturas das unidades de saúde, os números da doação de órgãos, o centro transplantador, a capacidade das equipes técnicas e após toda a checagem ficou decido que o estado seria o centro de referência”, informou Wilson Alecrim.
O secretário explicou que o Estado já vem se preparando para obter o credenciamento para realizar os transplantes de fígado desde o início deste ano. “Nós já estamos trabalhando na capacitação das equipes transplantadoras. Esses profissionais já estão recebendo treinamento em centros transplantadores fora do estado e a estrutura já está sendo montada na Fundação Hospital Adriano Jorge, onde serão feitos os transplantes. A nossa meta é ter o serviço implantado ainda este ano”.
O secretário informa ainda que o estado também está se preparando para realizar o transplante de coração. “Estamos com o processo encaminhado, em estado adiantado, e nossa meta é começar a ofertar esse serviço no primeiro semestre do próximo ano”, afirmou.
Curso – Ocurso de atualização em doação de órgãos e tecidos para transplante será ministrado por profissionais do Ministério da Saúde, membros do Comitê estratégico para o desenvolvimento de novos centros de transplantes. Serão capacitados 40 profissionais, entre médicos e enfermeiros, das unidades de saúde onde se dão os processos de captação de órgãos e tecidos e também para os que realizam o transplante.
Entre os assuntos abordados durante o curso estão o processo de doação, diagnóstico de morte encefálica, manutenção de potenciais doadores, comunicação de más notícias e a entrevista familiar. Além da parte teórica o curso também prevê atividades práticas e uma avaliação final dos alunos.
Estatísticas – Atualmente, o Amazonas realiza os transplantes de rim e de córnea partir de doador falecido e de rim entre vivos. As estatísticas da Coordenação Estadual de Transplantes mostram que até o mês de março deste ano foram realizados 733 transplantes de córnea e 16 transplantes de rim a partir de doador falecido
Muito bom para os moradores que moram na amazônia, com a implantação desse programa de transplante de figado, quem precisar deste serviço não viajará mais para o sul do pais.
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