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Divisão do Pará favorece crescimento econômico do país

 Diz senador pela Amazônia. 

Mozarildo Cavalcanti

 Ao defender a reorganização geográfica do país, ele disse em Plenário,no Senado, que a redivisão de estados, especialmente da Região Norte, na Amazônia, favorece o desenvolvimento – a exemplo do que aconteceu com o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Tocantins. 

A emancipação trará desenvolvimento. A posição contrária à divisão daquele estado por parte de alguns segmentos, ressaltou Mozarildo, deve-se a questões políticas. 

Para ele, não há justificativa que impeça a divisão do Pará. O senador informou que estudo da Consultoria do Senado afirma não haver aspectos que possam causar prejuízo à população ou ao governo federal. 

O estado do Pará, lembrou, possui território equivalente ao dos sete estados do Sul e Sudeste juntos. Na avaliação do senador, o modelo de gestão do país não contribui com a redução das desigualdades sociais e regionais, como prevê a Constituição. 

As políticas públicas, segundo ele, são destinadas a estados com maior número de eleitores. Por isso, continuou, a Região Norte não é atingida, pois possui 15 milhões de habitantes.

 Na hipótese de o resultado do plebiscito ser favorável à divisão do Pará, o Congresso Nacional precisará ainda aprovar projeto de lei complementar para regulamentar o assunto. A decisão democrática deverá ser acatada.

Comentários

  1. A LUTA DO ESTADO DO TAPAJÓS É LEGÍTIMA.
    APOIO A EMANCIPAÇÃO.
    COMENTÁRIO: Cleiton Oliveira.
    Me preocupa, também, o rumo do debate.
    Sou do Pará que remanescerá menor e melhor.
    Nasci e moro por estas bandas.
    Sou plenamente favorável ao redesenho geográfico.
    Não tenho dúvidas que os três novos Estados ganharão com isso.
    Se a população do Estado do Tapajós e Carajás tiver ampliada, ao menos, a possibilidade de participar, pressionar, vaiar, espernear,
    criticar seus representantes, mais de perto fisicamente, olho no olho,
    já me contento com a mudança.
    De Santarém, por exemplo, ao Palácio dos Despachos são longos 5 dias de barco.
    Do aeroporto do Carajás à Assembleia Legislativa vai mais de uma hora de avião. Esse meio de transporte pelo preço, aquele pela demora,
    afastam a população de baixa renda de qualquer participação nos rumos do Estado.
    Alguém perderá com a reorganização?
    Sim, os grandes estados, que terão repasses da União diminuídos.
    Eixo São Paulo-Rio.
    Não é atoa que a Folha e outros jornais de grande circulação estão antecipando campanha contra a divisão.
    Apontem qualquer liderança política ou empresarial dos estados do sudeste que seja favorável ao rearranjo!
    Nem mesmo sob uma arma na cabeça,
    Haverá, de imediato, ampliação montante de recursos públicos,
    na hipótese de divisão, por diminuição ( redistribuição no repasse da União para os estados) da cota dos demais estados ( sul, sudeste e nordeste).
    Isso é distribuição de renda!
    Isso é diminuição de diferenças (intra e inter)regionais!
    Não é isso, afinal, que todos queremos?
    Ou seja, os valores públicos per capita dos moradores dos três novos estados, unidos,
    aumentará no dia seguinte, comparativamente ao Pará, como é hoje.
    Não posso ser perverso, egoísta no meu voto.
    Sou humanista e não vou dizer: “Se eu não ganho, ninguém ganha!”

    Voto “SIM”.

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