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O refri, a tora e você

 A madeira ilegal da Amazônia que o sul maravilha compra na forma de móveis, objetos de decoração, carne, refrigerante em latinha, energia elétrica, casas e apartamentos tem, na verdade, uma relação ampla e intrínseca com o sonho de consumo de quem mora nas cidades. Por sonho de consumo, entenda menos necessidade e mais status. E viva o boom da economia brasileira.

Muito provavelmente, meu liquidificador e minha bicicleta tem madeira retirada ilegalmente de áreas de conservação ambiental e de terras indígenas. Porque precisam de carvão, que vira ferro e que por fim, vira aço. A coisa funciona de um jeito simples: fiscais de órgãos ambientais que atuam em conluio com o crime emitem uma licença a partir de documentação de aparência legal. Daí, o dono da terra manda cortar tudo e a madeira que não serve para construir prédios e fazer móveis vai para carvoaria. Quem queima a madeira trabalha como escravo.

Agora dá uma olhada nessa imagem de satélite notu

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