Testemunha chave e um dos comandantes da repressão da guerrilha do Araguaia, Sebastião Curió Rodrigues de Moura,foi preso em sua residência ontem e responderá processo criminal por porte ilegal de armas. A prisão se deu durante a busca e apreensão de documentos sobre a guerrilha que o Major Curió, como é conhecido, guarda em sua residência. Encaminhado ao Batalhão de Polícia do Exército, por ser militar, ele foi liberado por habeas corpus no mesmo dia.
Autorizada pela Justiça, a diligência foi realizada pelo Ministério Público e a Polícia Federal, que buscam documentos e pistas que possam levar à localização dos corpos dos guerrilheiros do PC do B, mortos pelas Forças Armadas entre 1972 e 1975 na região do Bico do Papagaio, no sul do Pará. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em 2009, Curió revelou que 41 deles foram executados fora do campo de batalha, quando já não ofereciam resistência. Ele mostrou inclusive uma mala cheia de anotações que descreveriam várias mortes.
Durante a ação, foram apreendidos diversos documentos, um computador e fitas, que serão periciados pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC). Os mandados foram concedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal, a pedido do MP. Segundo a procuradora da República Luciana Loureiro, "as buscas e apreensões são uma tentativa de localizar documentos que possam revelar o paradeiro de corpos de militantes políticos que participaram da guerrilha do Araguaia".
Autorizada pela Justiça, a diligência foi realizada pelo Ministério Público e a Polícia Federal, que buscam documentos e pistas que possam levar à localização dos corpos dos guerrilheiros do PC do B, mortos pelas Forças Armadas entre 1972 e 1975 na região do Bico do Papagaio, no sul do Pará. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em 2009, Curió revelou que 41 deles foram executados fora do campo de batalha, quando já não ofereciam resistência. Ele mostrou inclusive uma mala cheia de anotações que descreveriam várias mortes.
Durante a ação, foram apreendidos diversos documentos, um computador e fitas, que serão periciados pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC). Os mandados foram concedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal, a pedido do MP. Segundo a procuradora da República Luciana Loureiro, "as buscas e apreensões são uma tentativa de localizar documentos que possam revelar o paradeiro de corpos de militantes políticos que participaram da guerrilha do Araguaia".
(Agência Estado)
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