Oito mortes por causa da doença foram confirmadas e outras cinco mortes com suspeita de dengue, todas na capital, ainda estão em fase de investigação laboratorial e epidemiológica. O total de notificações (casos confirmados e suspeitos) neste período foi de 10.387 casos. Em Manaus, foram notificados 7.107 casos e confirmados 3.966.
Das mortes por dengue confirmadas pela Susam, seis ocorreram em Manaus, uma em Tefé, onde a dengue também está sendo considerada epidêmica; e outra em Novo Airão. “A dengue é uma doença urbana. O mosquito gosta de um criadouro artificial e, por isso, o número de casos tende a ser maior em Manaus, o que exige cuidado maior da população para evitar locais que acumulem água parada”, relembra o diretor presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Bernardino Albuquerque.
Os números da dengue também são mais expressivos em Manaus porque a cidade atualiza as informações com mais rapidez para a Susam. “Nos demais municípios, as informações demoram a chegar. Elas são repassadas semanalmente”, informou o secretário de Estado de Saúde, Wilson Alecrim.
Isso é o descaso que vem desde governos passados e está refletindo agora, na população.
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