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Extinção Indígena

Dos 3.500 indígenas que vivem hoje em 50 comunidades do Vale do Javari, 60% deles estão doentes. O grito de socorro é dos próprios índios da região, que afirmam estarem alarmando por socorro há anos. Além da hepatite, mal predominante entre os nativos, doenças como malária, tuberculose, dengue e a própria desnutrição estão levando a dizimação dos índios do Javari.


Um dos representantes indígenas da área, Eliésio Marúbo, diz que a hepatite está presente na região há quase duas décadas. Apesar disso, nos cinco anos, o mal tem avançado de forma avassaladora.

Na opinião dele e de outros líderes, as doenças estão aumentando devido a falta de descontinuidade nas ações de saúde, principalmente, na vacinação, que não é feita em intervalos regulares. Eliésio cita ainda a falta de medicamentos e até mesmo as dificuldades que as equipes de saúde têm para chegarem as aldeias como entraves.

Para se ter uma ideia, até Atalaia do Norte, que é a sede do município mais próximo do Vale do Javari, gasta-se 22 horas de barco – entre as duas localidades. Não bastasse tal distância, os rios da região são navegáveis apenas quatro meses por ano. “Se esse quadro continuar assim, calcula-se que em menos de 20 anos os índios do Vale do Javari sejam extintos”, lamenta Eliésio.

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