Agência Estado
Técnicos do Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos estiveram hoje no local onde um avião com seis pessoas caiu, em Manaus, e recolheram partes da fuselagem do avião. Um pequeno guindaste foi usado para recolher para um caminhão as partes maiores. O laudo sobre o acidente deve sair em até 90 dias.
Todas as seis pessoas morreram na queda do bimotor Sêneca, de prefixo PT-EJU (não um monomotor, de prefixo IPTUJ, como divulgado antes) da empresa Cleiton Taxi Aéreo. Entre os mortos, estava a secretária estadual de Educação, Cinthia Régia Gomes do Livramento. O avião caiu em um terreno baldio que faz fundos a várias casas, fica atrás de uma escola e a menos de 30 metros de um terminal de ônibus no bairro Zumbi, zona leste de Manaus.
Segundo o governo estadual, os ocupantes eram um fotógrafo e quatro funcionários da Secretaria Estadual de Educação, que seguiam com a secretária para Maués, a 267 quilômetros de Manaus, para implantar um projeto pedagógico para escolas locais. O governador do Amazonas, Omar Aziz, decretou luto oficial no Estado por três dias por conta da morte dos servidores estaduais.
Segundo a empresa de táxi aéreo proprietária do avião, cerca de cinco minutos depois de decolar, o piloto avisou que estaria retornando ao aeroporto, sem dar maiores informações. O piloto, Miguel Vaspeano Lepeco, de 52 anos, tinha mais de 25 anos de experiência, segundo a empresa.
De acordo com os bombeiros, os corpos estavam entre total e parcialmente carbonizados. Relatos ouvidos pelos bombeiros indicam que o avião apresentou pane cerca de 15 minutos após decolar do Aeroclube de Manaus, distante cerca de 50 quilômetros do local do acidente.
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