Mais de
20 indústrias estão com uma ou mais linhas de produção paradas devido a
demora na liberação de cargas pela Infraero de Manaus, segundo um
levantamento informal realizado entre quinta e sexta pela Associação das
Indústrias e Empresas de Serviços do Polo Industrial do Amazonas
(Aficam).
Mercadorias se acumulam nos terminais de desembarque do
aeroporto
Em apenas uma delas, 200 funcionários não trabalham
desde quinta à tarde porque os componentes necessários à produção estão
entre as cargas que aguardam a liberação da Infraero. Um prejuízo de
mais de R$ 50 mil por dia somente nessa fábrica.
Ontem,
representantes da indústria participaram de uma reunião com Receita
Federal e a estatal para pedir providências, porém, mesmo com a ações
emergenciais já adotadas pela Infraero visando o aumento da capacidade
de processamento da demanda, a situação só deverá ser normalizada mesmo
em 20 dias, numa projeção “otimista”. O acúmulo de cargas já se
arrasta há um bom tempo, porém, foi agravado pelo aquecimento da
produção industrial. Em Nota, a estatal justifica que o aeroporto
internacional Eduardo Gomes, no primeiro trimestre, teve um aumento de
212% na importação, foram 16,2 mil toneladas contra 5,2 mil toneladas no
mesmo período de 2009.
Já a Receita Federal ressalta que a atividade do órgão no aeroporto está normal e que criou um terceiro horário de parametrização para agilizar a saída das cargas com desembaraço automático (de canal verde). Também haverá liberação de mercadoria no fim de semana e nos feriados.
“A medida é temporária em razão do acúmulo de cargas”, salienta Renato Castro, inspetor da Receita Federal na Alfândega do aeroporto Eduardo Gomes. Ele informou ainda que as mercadorias estão espalhadas porque não há mais espaço nos três armazéns da Infraero.
E isso tem indignado os empresários. “A carga fica ao relento, na chuva e no sol. Ninguém sabe em que condições esses insumos chegarão à empresa. Também estão perdendo mercadoria porque a carga não fica nos armazéns. Tudo isso é prejuízo e ninguém resolve nada. É inacreditável”, denunciou, revoltado, um executivo que preferiu não se identificar.
Ontem, empresários tiveram acesso a uma lista com 38 voos, que teriam chegado a Manaus entre os dias 15 e 21 deste mês, e que a carga continuava no pátio do terminal, aguardando liberação. Parte dessa mercadoria veio em voos charters (fretados) e por isso a Infraero estará fazendo uma consulta à Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) para que não se permita o pouso dessas aeronaves em Manaus sem a prévia anuência da estatal para que se consiga normalizar a situação, segundo Renato Castro.
Mais em Indústrias com linhas paradas Já a Receita Federal ressalta que a atividade do órgão no aeroporto está normal e que criou um terceiro horário de parametrização para agilizar a saída das cargas com desembaraço automático (de canal verde). Também haverá liberação de mercadoria no fim de semana e nos feriados.
“A medida é temporária em razão do acúmulo de cargas”, salienta Renato Castro, inspetor da Receita Federal na Alfândega do aeroporto Eduardo Gomes. Ele informou ainda que as mercadorias estão espalhadas porque não há mais espaço nos três armazéns da Infraero.
E isso tem indignado os empresários. “A carga fica ao relento, na chuva e no sol. Ninguém sabe em que condições esses insumos chegarão à empresa. Também estão perdendo mercadoria porque a carga não fica nos armazéns. Tudo isso é prejuízo e ninguém resolve nada. É inacreditável”, denunciou, revoltado, um executivo que preferiu não se identificar.
Ontem, empresários tiveram acesso a uma lista com 38 voos, que teriam chegado a Manaus entre os dias 15 e 21 deste mês, e que a carga continuava no pátio do terminal, aguardando liberação. Parte dessa mercadoria veio em voos charters (fretados) e por isso a Infraero estará fazendo uma consulta à Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) para que não se permita o pouso dessas aeronaves em Manaus sem a prévia anuência da estatal para que se consiga normalizar a situação, segundo Renato Castro.
Comentários
Postar um comentário
Seja bem vindo
que você achou?
Meta o dedo
Deixe seu comentário