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R$ 1 bilhão para construção

SÃO PAULO (AG) - A Caixa Econômica Federal anunciou ontem uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para a compra de materiais de construção em lojas de varejo. O prazo de financiamento é de até 24 meses e o valor máximo de cada compra é de R$ 10 mil.
Euzivaldo Queiroz
Se houver muita demanda os recursos poderão ser ampliados em até mais R$ 1 bilhão, informou a Caixa


De acordo com o vice-presidente de pessoa física da Caixa, Fábio Lenza, a taxa de juros dependerá do acordo firmado com cada lojista. Caso haja demanda, os recursos poderão ser ampliados em até mais R$ 1 bilhão.
 
Além da nova linha, a Caixa possui R$ 4 bilhões reservados para crédito por meio do Construcard, linha de até 60 meses e com carência de 6 meses destinada a reformas de maior porte. Com isso, o total já aprovado pelo banco para financiar reformas está em R$ 5 bilhões.
 
Para o Construcard, não há limite de crédito e o valor do financiamento depende da renda de cada comprador. Lenza afirmou que, com todo o crédito disponível para o setor, será possível aquecer as vendas de material de construção no varejo em 2010.
 
Por meio do cartão, informa o banco, o cliente pode comprar material de construção com prazo de até 60 meses, taxa de juros de TR + 1,57% ao mês. Somente em 2009, o volume liberado pelo Construcard atingiu R$ 3,4 bilhões. O presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Claudio Elias Conz, disse que, com os recursos, o setor terá um desempenho em 2010 melhor que o aumento de 4% projetado para 2009. “Com o financiamento e a renda crescendo acima de 7%, esperamos um crescimento de 10% nas vendas em 2010”, comentou.

Incremento

 
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) anunciou uma estimativa de crescimento de 15,7% para as vendas internas do setor em 2010. A expectativa é de recuperação em relação ao desempenho apresentado em 2009. No acumulado de janeiro a outubro deste ano, as vendas domésticas caíram 14,81% em relação ao mesmo período de 2008.
 
O programa Minha Casa, Minha Vida poderia ser muito maior, na avaliação do vice-presidente da Caixa, Jorge Hereda, se o banco não tivesse que suprir a falta de crédito em outras instituições financeiras no período mais crítico da crise.

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