Informatica

Novo Mapa mostra  envolvimento de 30 pessoas no caso Wallace, segundo o jornal Acritica


Um grupo chefiado por pai e filho, apoiado por policiais militares, traficantes e demais pessoas ligadas de alguma forma ao mundo do crime. Assim pode ser definida a suposta Organização Criminosa (Orcrim) que seria comandada pelo deputado estadual cassado Wallace Souza e seu filho Raphael Souza, ambos presos em um alojamento do 1º Batalhão de Polícia de Choque (1ª BPChoque), no Km 17 da AM-010 (Manaus - Itacoatiara).

Enquanto no mapa anterior elaborado pela força-tarefa, a partir das declarações do ex-policial militar e ex-segurança de Wallace, Moacir Jorge da Costa, o “Moa”, 42, havia apenas cinco pessoas ligadas a Raphael, no atual mapa pelo menos 30 pessoas, entre PMs, ex-PMs e traficantes, aparecem ligadas tanto a Wallace quanto a Raphael.

Pelo novo organograma também é possível estabelecer a função de cada um dos envolvidos na suposta Orcrim. Os policiais militares, por exemplo, a maioria ligada ao Departamento de Inteligência (DI) da PM, sob o comando do coronel Felipe Arce Rio Branco e do capitão Allan Rego da Mata, eram encarregados da segurança do ex-deputado estadual e também de seu filho. Com a dissolução da DI, o grupo acabou sendo incorporado à Casa Militar da Assembleia Legislativa do Estado (ALE/AM) ou à disposição do gabinete do então deputado Wallace Souza.

“Eles prestavam segurança a Wallace. Como detinham informações privilegiadas, também praticavam crimes”, explica um dos integrantes da força-tarefa, que pediu o sigilo constitucional da fonte.

O fornecimento das armas utilizadas para praticar crimes, a maioria deles homicídios, segundo o novo mapa, ficava por conta do traficante da Zona Sul Frank de Oliveira da Silva, o “Franquizinho” - há um mês transferido para o presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS) -, e demais integrantes. Ao menos cinco assassinatos, segundo o mapa, estão ligados ao grupo. Entre eles o de Alessandro Coelho da Silva, o “Bebetinho”; e de seu pai, Luiz Alberto Coelho, o “Bebeto da 14”; além de Cleomir Bernardino, o “Caçula”; Fabiano Oliveira; Davis de Oliveira e Nelson Bueno de Carvalho Filho.





Comentários