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Nem vitória ameniza crise do São Raimundo

Que fase, Pantera! Nem mesmo a vitória por 1 a 0, fora de casa, contra o Cristal (AP), amenizou as intranquilidades no São Raimundo. Além da possível saída do técnico Artur Oliveira do comando do clube, agora são os diretores de futebol do alvinegro, sustentáculo do time no Campeonato Brasileiro da Série D, que ameaçam “abandonar o barco” no andar da competição nacional. Reunião na manhã de hoje, em Santarém, deverá selar o futuro do alvinegro.É fato que não é o mandatário máximo do São Raimundo, Rosinaldo do Vale, quem dá as cartas no Mundicão. Quem formou a equipe vice-campeã paraense foi um grupo de diretores do clube, formados por Alberto Tolentino, Júnior Tapajós, Jardel Guimarães, Sandicley Monte e André Cavalcante.Mas, hoje, acredita-se que há um verdadeiro racha entre os diretores de futebol e os membros da alta cúpula Esse é um dos motivos que vem levando Alberto Tolentino a deixar o alvinegro. “Falta integração. O departamento de futebol precisa de mais apoio de outras pessoas ligadas ao clube. Às vezes, ouvimos críticas de quem não vive o dia a dia do São Raimundo e as dificuldades da Série D”, falou.Outra questão que vem tirando o sono de Alberto Tolentino é a falta de apoio do Governo do Estado, que teria prometido, através da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa), uma cota de R$ 150 mil pelos direitos de transmissão dos jogos do São Raimundo na Série D. “Estamos passando por dificuldades. Só a folha salarial do clube chega a R$ 60 mil por mês e os gastos totais giram em torno de R$ 100 mil. Tenho certeza que, se fosse o Remo, todo mundo estava ajudando”, diz o dirigente.A reunião para determinar os rumos dos santarenos na competição acontece às 8h de hoje, após retorno do plantel à Santarém. Artur Oliveira poderia não viajar junto com o restante da delegação, pois iria aguardar a definição dos diretores. “Por mim eu continuava, mas está tudo indefinido. Quem me levou para o clube foram os diretores que hoje estão aí, por isso aguardo o que for decidido”, disse o “Rei”. (Diário do Pará)

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