SÃO PAULO - O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentou, ontem (9), dados alarmantes sobre a devastação de algumas regiões da Amazônia, ameaçadas de serem transformadas em semi-árido. O desmatamento e as queimadas respondem por cerca de 70% do total das emissões brasileiras de gases de efeito estufa que provocam alterações no clima.
O trabalho foi feito em parceria com a Companhia Vale. Os pesquisadores utilizaram informações do Instituto de Meteorologia, da Agência Nacional de Águas e de 36 estações pluviométricas e climatológicas. O resultado do estudo aponta para uma elevação da temperatura e para uma redução das chuvas em parte da Amazônia.
A previsão é de que entre 2010 e 2040, as chuvas diminuam até 10%. Entre 2041 e 2070, até 20%. E entre 2071 e 2100, a redução nas chuvas seria de até 60%. "Se a chuva cai de maneira mais concentrada e você fica com maior período sem chuva, você fica com temperaturas mais altas, então isso faz com que aumente significativamente a temperatura", explica o pesquisador do Inpe, Gilvan Sampaio.
Em relação à temperatura, os pesquisadores estimam que ela aumente até 2°C entre 2010 e 2040. Entre 2041 e 2070, o acréscimo seria de até 4°C. E entre 2071 e 2100, a elevação seria maior ainda, de até 7°C.
"Esse número é bastante expressivo dependendo da região. E é bastante significativo para o cenário de altas emissões. Então se o mundo continuar crescendo como foi na última década, ao final do século XXI teremos impactos muito significativos na região", diz Sampaio.
O documento alerta que, nestas condições, o balanço hidrológico poderá sofrer alterações, com período de deficiência hídrica. Ou seja, pode faltar água no grande manancial amazônico.
Os pesquisadores dizem ainda que as mudanças climáticas podem alterar os níveis dos rios e afetar a agricultura, a vegetação nativa e toda espécie de vida neste pedaço da Amazônia.
(G1)
O trabalho foi feito em parceria com a Companhia Vale. Os pesquisadores utilizaram informações do Instituto de Meteorologia, da Agência Nacional de Águas e de 36 estações pluviométricas e climatológicas. O resultado do estudo aponta para uma elevação da temperatura e para uma redução das chuvas em parte da Amazônia.
A previsão é de que entre 2010 e 2040, as chuvas diminuam até 10%. Entre 2041 e 2070, até 20%. E entre 2071 e 2100, a redução nas chuvas seria de até 60%. "Se a chuva cai de maneira mais concentrada e você fica com maior período sem chuva, você fica com temperaturas mais altas, então isso faz com que aumente significativamente a temperatura", explica o pesquisador do Inpe, Gilvan Sampaio.
Em relação à temperatura, os pesquisadores estimam que ela aumente até 2°C entre 2010 e 2040. Entre 2041 e 2070, o acréscimo seria de até 4°C. E entre 2071 e 2100, a elevação seria maior ainda, de até 7°C.
"Esse número é bastante expressivo dependendo da região. E é bastante significativo para o cenário de altas emissões. Então se o mundo continuar crescendo como foi na última década, ao final do século XXI teremos impactos muito significativos na região", diz Sampaio.
O documento alerta que, nestas condições, o balanço hidrológico poderá sofrer alterações, com período de deficiência hídrica. Ou seja, pode faltar água no grande manancial amazônico.
Os pesquisadores dizem ainda que as mudanças climáticas podem alterar os níveis dos rios e afetar a agricultura, a vegetação nativa e toda espécie de vida neste pedaço da Amazônia.
(G1)
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