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Feijoada

A feijoada pesou no bolso do consumidor brasileiro este ano। A inflação acumulada em 12 meses até junho no preço dos ingredientes usados no prato mais popular do cardápio nacional ficou em 24,6%। O aumento é cinco vezes superior ao da variação média de preços do período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que ficou em 5,96%. É a feijoada mais cara dos últimos cinco anos, segundo mostrou ontem levantamento especial da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Para mensurar o preço salgado da feijoada e de seus acompanhamentos este ano, foram acompanhadas variações de preços de 13 itens. O destaque ficou por conta do feijão preto, cuja inflação acumulada nos últimos 12 meses até junho chega a 147,46%.
A escalada de preços pode ter se intensificado este ano, mas é um fenômeno que já ocorre há algum tempo. No acumulado de julho de 2001 a junho de 2008, dois dos principais ingredientes da feijoada subiram mais do que o IPC-BR acumulado no período (69,41%): feijão preto (248,42%) e arroz (146,76%).
Outros produtos, cuja inflação acumulada ficou acima da média geral, no mesmo período, foram laranja pêra (145,49%), farinha de mandioca (120,69%), carne seca (106,86%) e costelinha de suíno (101,89%). Porém, dos 13 produtos usados para o levantamento, sete registraram taxas de inflação menores do que a registrada pelo IPC-BR, de julho de 2001 a junho de 2008.

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