Agencia Estado
O deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP) foi contemplado com R$ 82.162,93 desviados de empréstimo do BNDES às Lojas Marisa, acusa formalmente a Polícia Federal no Relatório de Inteligência Policial 11 - peça com 124 páginas de análise de documentos recolhidos pela Operação Santa Tereza, missão de combate a suposto esquema de fraudes no banco. É a primeira vez que a PF impõe ao deputado acusação tão terminante, ligando-o diretamente ao financiamento à empresa. O mesmo relatório também liga Paulinho ao desvio de verbas liberadas pelo BNDES à Prefeitura de Praia Grande (SP).
Na página 76 do relatório, capítulo Esquema do BNDES/Lojas Marisa encontra-se o seguinte: "Identificamos no curso das investigações e posteriormente confirmamos após deflagração da operação e realização dos mandados de busca e apreensão que a organização criminosa vinha atuando havia certo tempo. Na planilha abaixo destacam-se novamente os mesmos envolvidos no esquema da Praia Grande e a mesma sistemática de divisão (rateio), dois subgrupos, um destes composto por Progus, Paulinho, Tosto e Gaspar e outro por Manuel, Boris e João Pedro".
Gaspar, para a PF, é "possivelmente" José Gaspar, vice-presidente estadual do PDT, que não responde às ligações da Agência Estado. Ricardo Tosto é advogado de Paulinho. João Pedro de Moura, lobista, ex-conselheiro do BNDES, é aliado de Paulinho e apontado como mentor do golpe. A planilha a que se refere o relatório foi recolhida na sede da Progus Consultoria, do empresário Marcos Mantovani, autor dos projetos que deram suporte aos empréstimos.
O deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP) foi contemplado com R$ 82.162,93 desviados de empréstimo do BNDES às Lojas Marisa, acusa formalmente a Polícia Federal no Relatório de Inteligência Policial 11 - peça com 124 páginas de análise de documentos recolhidos pela Operação Santa Tereza, missão de combate a suposto esquema de fraudes no banco. É a primeira vez que a PF impõe ao deputado acusação tão terminante, ligando-o diretamente ao financiamento à empresa. O mesmo relatório também liga Paulinho ao desvio de verbas liberadas pelo BNDES à Prefeitura de Praia Grande (SP).
Na página 76 do relatório, capítulo Esquema do BNDES/Lojas Marisa encontra-se o seguinte: "Identificamos no curso das investigações e posteriormente confirmamos após deflagração da operação e realização dos mandados de busca e apreensão que a organização criminosa vinha atuando havia certo tempo. Na planilha abaixo destacam-se novamente os mesmos envolvidos no esquema da Praia Grande e a mesma sistemática de divisão (rateio), dois subgrupos, um destes composto por Progus, Paulinho, Tosto e Gaspar e outro por Manuel, Boris e João Pedro".
Gaspar, para a PF, é "possivelmente" José Gaspar, vice-presidente estadual do PDT, que não responde às ligações da Agência Estado. Ricardo Tosto é advogado de Paulinho. João Pedro de Moura, lobista, ex-conselheiro do BNDES, é aliado de Paulinho e apontado como mentor do golpe. A planilha a que se refere o relatório foi recolhida na sede da Progus Consultoria, do empresário Marcos Mantovani, autor dos projetos que deram suporte aos empréstimos.
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