Agência Unipress Internacional
Por Clayton Carvalho
Números pertencentes ao relatório 'Como são nossos parlamentares', da ONG Transparência Brasil, mostram dados desanimadores e analisam a situação em que se encontram os membros da Câmara dos Deputados, do Senado, das Assembléias Legislativas e da Câmara Legislativa do Distrito Federal em pleno ano de eleições.
No estudo, cerca de um terço dos integrantes do Congresso respondem sobre ocorrências na Justiça ou em Tribunais de Contas. O percentual se repete nas Assembléias Legislativas.
Ainda de acordo com o levantamento, os gastos com viagens encabeçam a lista dos deputados federais contidos na verba do gabinete em 2007. Segundo o documento, dos R$ 80 milhões consumidos, 25% dos valores (R$ 20 milhões) foram designados apenas para viagens. A quantia utilizada seria suficiente para dar cinco voltas ao mundo a bordo de um avião.
Mensalmente, os deputados também recebem R$ 15 mil destinados às despesas como aluguéis de comitê em seus estados de origem, envio de correspondência, combustível e viagens.
“O documento é importante, pois traz informações sobre o desempenho dos parlamentares para que as pessoas entendam o comportamento deles”, frisa Claudio Abramo, diretor da Transparência Brasil.
De acordo com a ONG, as viagens pagas com tal verba não constituem as realizadas entre Brasília e os estados de origem dos deputados, que são arcadas pela própria Câmara. As realizadas são outras, ou seja, aquelas em que os parlamentares justificam serem necessárias para exercício das suas atividades.Na segunda posição dos gastos com verba indenizatória estão as despesas com combustíveis, que contabilizaram R$ 16,7 milhões. A substância usada e que os 24 deputados distritais brasilienses relataram ter consumido seria suficiente para percorrer o Plano Piloto de uma ponta a outra mais de 235 mil vezes durante o ano.
Na terceira posição estão os gastos com consultoria (R$ 12,8 milhões) e em quarto, os existentes com divulgação (R$ 12,7 milhões). Ainda segundo o relatório, a média de faltas nas sessões plenárias na Câmara foi de 12% em 2007.
Na avaliação de Abramo, a divulgação da pesquisa pode ajudar o eleitor e contribui para “conscientizá-lo na hora do voto sobre a importância de escolher seus representantes”.
A Transparência afirma ainda que, apesar de a prestação de informações ser uma obrigação de Casas legislativas no Brasil, poucas fazem isso.
“Das 15 mais custosas ao cidadão, 13 não fornecem qualquer informação sobre os gastos de seus deputados, suas viagens ou se comparecem ao trabalho”, explicou Abramo.
Por Clayton Carvalho
Números pertencentes ao relatório 'Como são nossos parlamentares', da ONG Transparência Brasil, mostram dados desanimadores e analisam a situação em que se encontram os membros da Câmara dos Deputados, do Senado, das Assembléias Legislativas e da Câmara Legislativa do Distrito Federal em pleno ano de eleições.
No estudo, cerca de um terço dos integrantes do Congresso respondem sobre ocorrências na Justiça ou em Tribunais de Contas. O percentual se repete nas Assembléias Legislativas.
Ainda de acordo com o levantamento, os gastos com viagens encabeçam a lista dos deputados federais contidos na verba do gabinete em 2007. Segundo o documento, dos R$ 80 milhões consumidos, 25% dos valores (R$ 20 milhões) foram designados apenas para viagens. A quantia utilizada seria suficiente para dar cinco voltas ao mundo a bordo de um avião.
Mensalmente, os deputados também recebem R$ 15 mil destinados às despesas como aluguéis de comitê em seus estados de origem, envio de correspondência, combustível e viagens.
“O documento é importante, pois traz informações sobre o desempenho dos parlamentares para que as pessoas entendam o comportamento deles”, frisa Claudio Abramo, diretor da Transparência Brasil.
De acordo com a ONG, as viagens pagas com tal verba não constituem as realizadas entre Brasília e os estados de origem dos deputados, que são arcadas pela própria Câmara. As realizadas são outras, ou seja, aquelas em que os parlamentares justificam serem necessárias para exercício das suas atividades.Na segunda posição dos gastos com verba indenizatória estão as despesas com combustíveis, que contabilizaram R$ 16,7 milhões. A substância usada e que os 24 deputados distritais brasilienses relataram ter consumido seria suficiente para percorrer o Plano Piloto de uma ponta a outra mais de 235 mil vezes durante o ano.
Na terceira posição estão os gastos com consultoria (R$ 12,8 milhões) e em quarto, os existentes com divulgação (R$ 12,7 milhões). Ainda segundo o relatório, a média de faltas nas sessões plenárias na Câmara foi de 12% em 2007.
Na avaliação de Abramo, a divulgação da pesquisa pode ajudar o eleitor e contribui para “conscientizá-lo na hora do voto sobre a importância de escolher seus representantes”.
A Transparência afirma ainda que, apesar de a prestação de informações ser uma obrigação de Casas legislativas no Brasil, poucas fazem isso.
“Das 15 mais custosas ao cidadão, 13 não fornecem qualquer informação sobre os gastos de seus deputados, suas viagens ou se comparecem ao trabalho”, explicou Abramo.
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