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Eduardo Braga em Nova Yorque

A participação do governador Eduardo Braga, no encontro mundial em Nova York (EUA) e único representante brasileiro na conferência que discute a preservação do meio ambiente no planeta, teve hoje (27) repercussão positiva no plenário da Assembléia Legislativa, lembrando os deputados que o Amazonas é um estado de referência mundial nessa questão. Convicto de que o Parlamento amazonense vem também contribuindo de forma decisiva na preservação da fauna e flora nesta parte do continente sul-americano, o deputado Marcos Rotta (PMDB) quer agora transformá-lo em Parlamento/Referência, sugerindo uma audiência pública com a participação das comissões técnicas da Casa, ONGs e todos os órgãos envolvidos, para aprofundar cada vez mais os debates em sintonia com o Poder Executivo e, acima de tudo, tentar dotar o estado de mecanismos que hoje estão disponíveis através da utilização de moderna tecnologia. O deputado Rotta faz parte de um grupo de parlamentares que idealizou projetos que tramitam nas comissões na tentativa de buscar soluções para o desequilíbrio ambiental que vem ocorrendo no mundo, com o plenário amazonense em constantes sessões especiais discutindo o aquecimento global, a devastação das florestas e tantos outros, na busca de soluções. Um dos projetos de Rotta e transformado na lei de nº48, em 1999, obriga os comerciantes que vendem pilhas e baterias de telefones celulares que, depois de usados, devem receber de volta as embalagens para lhes dar uma destinação final. Segundo o deputado, é um projeto pioneiro no país que, infelizmente, não está sendo cumprido. Pilhas e baterias de celulares, uma vez em contato com o meio ambiente, causam um grande mal porque possuem níquel e cadmo, produtos altamente poluentes. Como presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da ALE, Marcos Rotta é filiado ao Instituto Nacional de Defesa do Consumidor - INDEC que, em sua revista deste mês traz uma preocupação que vem assombrando os ambientalistas. De acordo com a revista, que realizou um levantamento sobre as sacolas de plástico utilizadas nos supermercados, a sacola polui, satura lixões e vai parar em cursos d’água. A melhor alternativa é a velha sacola de pano ou o plástico biodegradável, ainda com motivos de debates. O Brasil produz anualmente 210 mil toneladas de plástico/filme, matéria prima dos saquinhos plásticos. O número representa cerca de 10% do lixo do país, onde a capacidade dos aterros e lixões já está no limite. O ciclo de vida do plástico é estimado em 200 anos, em média. Há quem afirme que pode chegar a 450 anos.
fonte:ale

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