Necessidade de se buscar um “arranjo financeiro” para as metas de preservação do meio ambiente e redução de emissões de gases de efeito estufa marcou a conversa nesta semana
Da Redação com informações da BNC
Foto: Alex Ribeiro/ Agência Pará Notícias
O governo de Jair Bolsonaro reuniu com o governo dos Estados Unidos para tratar sobre redução de desmatamento. Na ocasião, Bolsonaro deu recado de que o Brasil reduz as queimadas se houver dinheiro.
Bolsonaro disse, ainda, que sem recursos dos Estados Unidos e demais países ricos, não há como proteger o meio ambiente como previsto em acordos internacionais. Conforme o Estadão.
Nesse sentido, a ideia agora é mostrar claramente que houve uma mudança de postura sobre o assunto.
Por isso, a necessidade de se buscar um “arranjo financeiro” para as metas de preservação do meio ambiente e redução de emissões de gases de efeito estufa marcou a conversa nesta semana, segundo fontes do governo brasileiro.
Participaram do encontro os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o enviado especial do Clima do governo americano, John Kerry.
Compromisso
Dessa maneira, os americanos se comprometeram a enviar ao Brasil uma minuta de agenda ambiental que pautará reuniões semanais daqui para frente.
O enviado especial do Clima do governo americano, John Kerry, disse, na conversa, reconhecer “a legitimidade e a soberania do Brasil para cuidar de seus temas”.
E que a gestão Biden não tem “nenhuma resistência em trabalhar com o governo brasileiro”.
Sanções
Por outro lado, durante sua campanha eleitoral, Biden chegou a falar que poderia impor sanções econômicas ao Brasil, caso não houvesse ações para conter a alta no desmatamento.
O presidente americano afirmou ainda que poderia fazer oferta de U$ 20 bilhões (mais de R$ 100 bilhões) para ações na Amazônia.
Prometeu, ainda, “reunir o mundo” para cobrar ações e participar da iniciativa, numa abordagem multilateral.
Na ocasião, Bolsonaro reagiu mal, disse que a fala foi “lamentável” e que a soberania brasileira era “inegociável”.
Estados Unidos
Entretanto, os jornalistas, André Borges e Felipe Frazão, destacam que, na quinta, Kerry foi ao Twitter para dizer que “enfrentar a crise climática requer grandes impactos que só podem ser alcançados com parcerias globais”.
“Boa conversa ontem (anteontem) sobre cooperação climática, a liderança do Brasil e crescimento econômico sustentável, com Ernesto Araújo, Ricardo Salles e Nestor Forster (embaixador brasileiro nos EUA).”
Portanto, os Estados Unidos voltam nesta sexta-feira, 19, a volta ao pacto climático, revertendo a decisão da gestão Donald Trump.
No último balanço anual, o desmate na Amazônia teve alta de 9,5%. De agosto de 2019 e julho de 2020, a devastação alcançou 11.088 km².
@luizreis653 #Amazônia
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