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Senador do amazonas discorda em abrir licitações públicas para exterior

Para Braga a medida irá gerar empregos no exterior, mas não no Brasil

O senador Eduardo Bragema (MDB-AM) criticou o anúncio do ministro da Economia, Paulo Guedes, na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, sobre a decisão do governo Jair Bolsonaro de abrir o mercado brasileiro às empresas estrangeiras em licitações públicas.

Com Informações do Portal Em Tempo/Valor Econômic/Tucuximy
 
  Foto: Reprodução

Manaus - O senador Eduardo Braga (MDB-AM) não aprovou o anúncio do ministro da Economia, Paulo Guedes, realizado na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, sobre a decisão do governo Jair Bolsonaro de abrir o mercado brasileiro às empresas estrangeiras em licitações públicas. As informações são do site Valor Econômico.

Para Braga isso será horrível para os brasileiros. "Isso é exportar empregos. É usar o poder de compra para importar produtos, gerar empregos no exterior. No momento que temos quase 12 milhões de desempregados, isso é bonito pra inglês ver ou ouvir, mas para nós, brasileiros, é horrível", disse o senador.

Melhores Práticas

Para justificar a medida, Guedes disse que pedirá formalmente adesão do Brasil ao Acordo de Compras Governamentais. Segundo ele, ao adotar o acordo, o Brasil irá incorporar melhores práticas e fará um “ataque frontal” à corrupção, com a possibilidade de empresas de outros países entrarem no mercado.

O acordo, conhecido pela sigla em inglês GPA (Government Procurement Agreement), dá tratamento isonômico a empresas nacionais e estrangeiras em aquisições do setor público.

Os governos Fernando Henrique, Lula e Dilma nunca demonstraram interesse em aderir ao acordo.

Questionado se a adesão não prejudicaria as empresas brasileiras nas compras governamentais, o ministro respondeu que o Brasil não pode ser “uma fábrica de bilionários à custa da exploração dos consumidores”.

“Você tem que saber o que quer. Quer ter as melhores práticas, receber os maiores fluxos de investimentos e se integrar às cadeias globais de negócios? Ou queremos continuar sendo 200 milhões de trouxas servindo a seis empreiteiras e seis bancos?”, questionou.

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