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Obstáculos e aventura marcam Meia Maratona no Rio e na Selva em Belterra

Escalar montanhas esteve entre as decisões dos atletas durante o percurso repleto de obstáculos naturais.


Dentre os mais de 80 participantes, muitas mulheres fizeram questão de concluir os 21 KM. "Foi um percurso sugado, muito bom, bem marcado e o clima colaborou muito. A minha dificuldade foi na travessia porque eu tive cãibra, tentei nadar sem usar corda e a estrutura montada pela coordenação. Mas eu recuperei e cheguei bem. Sou grata pela forma como foi organizado o evento" – explicou Marilu Roberta.

Evento esportivo realizado neste domingo (12) na Praia de Pindobal reuniu atletas de sete Estados brasileiros para o desafio de 21 quilômetros na Selva Amazônica. Segundo os participantes, a distância foi a menor das dificuldades;

Decidir encarar travessia a nado ou escalar montanhas esteve entre as decisões dos atletas durante o percurso repleto de obstáculos naturais. Nos vinte e um quilômetros da Meia Maratona do Rio e da Selva, os atletas se depararam com diferentes cenários peculiares da região e surpreendentes para a maioria dos corredores. "A maratona exige muito. Muita subida, muita ladeira, travessia de Rio e igarapé. Exigiu muito preparo físico e resistência. Uma meia maratona excelente e vamos voltar" - contou Cláudio Castro do Rio Branco no Acre.

Na disputa que ofereceu quatro diferentes modalidades: individual feminino, masculino, militar e sênior os participantes foram instigados a uma prova de alto rendimento e muita aventura. Até para experientes corredores a maratona foi de desafio, contou o maratonista que percorre o mundo em busca de novas competições há 50 anos. "Eu fiz um percurso muito dinâmico, bruto. Quando você entra nessas trilhas, é Deus, a gente e a Natureza. Deu pra atravessar com corda e mexe com o espírito da gente" - confidenciou o atleta de 70 anos, Luiz Felício Lacerda, morador da cidade de Igrejinha, Rio Grande do Sul.

Dentre os mais de 80 participantes, muitas mulheres fizeram questão de concluir os 21 KM. "Foi um percurso sugado, muito bom, bem marcado e o clima colaborou muito. A minha dificuldade foi na travessia porque eu tive câimbra, tentei nadar sem usar corda e a estrutura montada pela coordenação. Mas eu recuperei e cheguei bem. Sou grata pela forma como foi organizado o evento" – explicou Marilu Roberta.

Na categoria militar, integrantes relembraram o esforço exigido durante os meses de formação para ingressar nas forças militares. "O sol castiga bastante numa área montanhosa e árida que a gente passou. Na época da formação do exército a gente rasteja, entra na lama, passa na água e isso daí eu já fiz há muito tempo atrás. E agora a gente revive isso fazendo nessa corrida de louco e aventureiro" – lembrou o militar Bruno Corrêa.

A prova foi destinada à competidores que adoram novos desafios, cenários peculiares da Amazônia e contemplar belezas únicas em um clima tropical úmido. A organização da prova possibilitou segurança ao candidato que teve apenas uma preocupação: cumprir o trajeto em menor tempo na selva com múltiplos terrenos, praia, savanas, andar dentro de igarapés, montanhas. "É uma prova bem pesada, muito difícil de se fazer. Nada se compara. Um nível de dificuldade bem alto. Na próxima a gente tá aí" – narrou o atleta Kleber Henrique Corrêa que veio de Avaré em São Paulo para a região participar do evento.

A Meia Maratona de 21KM é realizada após a Maratona de 42 KM e antes da Ultra Maratona de 260KM. Esta última será realizada em outubro de 2020 e já tem confirmação de atletas. Para o Coordenador da maratona, Djalma de Amorim o evento: "Foi um sucesso. A gente atingiu o número expressivo de atletas. Esse evento tem uma característica de quem vem em busca de aventura na selva e quer se desafiar".


Assessoria/Fotos: Divulgação MRS



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