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Marcola não aceita comida da prisão e diz que perdeu 15 kg

Ele e outros detentos reclamam do arroz e frango ensopado servido quase todos os dias.


Com informações Istoé

 (Divulgação)

O chefe de uma das maiores facções criminosas do País, Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, estaria descontente com as refeições ofertadas na prisão. Marcola, assim como outros internos, reclamam da falta de variedade no cardápio da Penitenciária Federal de Brasília. As informações foram divulgadas pela coluna de Aline Ribeiro, da revista Época.

Segundo a revista, há 10 meses na prisão federal, Marcola perdeu 15 kg desde que chegou à penitenciária. Ele e outros detentos reclamam do arroz e frango ensopado servido quase todos os dias. O chefe da facção foi levado para a unidade de saúde sob forte esquema de segurança.

O objetivo era realizar exames médicos, pedido feito pela sua defesa. Marcola teria sido submetido a uma colonoscopia para verificar uma infecção no intestino. Já outros integrantes também teriam perdido peso, um deles é o irmão mais novo de Camacho, o qual teria perdido 20 kg.

Atualmente com 52 anos, Marcola estava na penitenciária de Porto Velho, em Rondônia. O líder da facção foi transferido para Brasília em março do último ano passado. Antes disso, ele estava na prisão de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior paulista, onde realizava um tratamento para úlcera.

Em Brasília, o detento recebe visitas semanais da família, sem contato físico. Marcola estaria inconformado com o isolamento no cárcere.

O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), não confirmou nem descartou a possível doença de Marcola. O órgão divulgou em nota que, segundo o Código de Ética Médica, “o sigilo de informações de saúde é simultaneamente direito do paciente e dever do profissional”.

Ainda de acordo com o Depen, a comida servida nas penitenciárias federais é fornecida com base em valores nutricionais essenciais para um homem médio. A alimentação dos presos é feita por empresas especializadas, que firmam contrato com as prisões federais.

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