Os Estados Unidos e o Irã voltaram a
se atacar neste domingo (5), mesmo dia em que o corpo do general Qassim
Suleimani foi recebido por centenas de milhares de iranianos em meio a
manifestações contra o país americano.
FOLHAPRESS
Divulgação/ Reuters
Suleimani, principal comandante militar iraniano, foi morto por um ataque americano em Bagdá, capital do Iraque, em uma ação que fez escalar drasticamente a tensão na região.
Em resposta a uma série de mensagens no Twitter do presidente americano, Donald Trump, o líder do Exército iraniano, Abdolrahim Mousavi, disse que duvidava que os EUA teriam coragem de iniciar um conflito.
Na rede social, Trump havia ameaçado atingir 52 alvos, alguns de "muita importância para o Irã e para a cultura iraniana", com "muita rapidez e com muita força".
O Irã também afirmou que vai fazer uma reunião ainda neste domingo para decidir os próximos passos sobre seu programa nuclear.
"Considerando as recentes ameaças [americanas], deve ser enfatizado que, na política, todos os fatos e ameaças estão ligados uns aos outros", disse o porta-voz da chancelaria, Abbas Mousavi.
Em 2018, os EUA deixaram um acordo feito três anos antes, em que o Irã havia se comprometido a limitar seu programa nuclear.
Aos gritos de "morte aos Estados Unidos", milhares de manifestantes acompanharam no Irã o cortejo fúnebre de Suleimani, que era chefe do Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária. Suleimani era o principal comandante militar do país e considerado por muitos um herói nacional.
O cortejo fúnebre será transmitido ao vivo pela TV estatal e, depois de partir da cidade de Ahvaz por volta das 8h (1h30 no horário de Brasília), deve passar pela cidade sagrada de Mashhad e chegar à capital Teerã na segunda (6).
Na terça-feira (7), Suleimani será sepultado em Kerman, cidade natal do general.
Antes de chegar ao Irã, o general recebeu homenagem de iraquianos, que fizeram uma marcha carregando o caixão pela capital do país, Bagdá, neste sábado (4) com a presença dos principais políticos locais.
Número dois do Irã, Suleimani desafiava os Estados Unidos havia duas décadas.
De acordo com a conta feita pelos Estados Unidos, Suleimani é responsável pela morte de 700 militares americanos em todo o mundo.
Os EUA confirmaram que a ação foi autorizada pessoalmente pelo presidente Donald Trump e anunciaram que vão mandar outros 3.000 soldados para o Oriente Médio, enquanto o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu "vingança implacável".
Líderes mundiais manifestaram-se pedindo a desescalada do conflito. Em um discurso neste domingo, o papa Francisco pediu que se mantenha "o diálogo e o autocontrole" no Oriente Médio.
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Divulgação/ Reuters
Suleimani, principal comandante militar iraniano, foi morto por um ataque americano em Bagdá, capital do Iraque, em uma ação que fez escalar drasticamente a tensão na região.
Em resposta a uma série de mensagens no Twitter do presidente americano, Donald Trump, o líder do Exército iraniano, Abdolrahim Mousavi, disse que duvidava que os EUA teriam coragem de iniciar um conflito.
Na rede social, Trump havia ameaçado atingir 52 alvos, alguns de "muita importância para o Irã e para a cultura iraniana", com "muita rapidez e com muita força".
O Irã também afirmou que vai fazer uma reunião ainda neste domingo para decidir os próximos passos sobre seu programa nuclear.
"Considerando as recentes ameaças [americanas], deve ser enfatizado que, na política, todos os fatos e ameaças estão ligados uns aos outros", disse o porta-voz da chancelaria, Abbas Mousavi.
Em 2018, os EUA deixaram um acordo feito três anos antes, em que o Irã havia se comprometido a limitar seu programa nuclear.
Aos gritos de "morte aos Estados Unidos", milhares de manifestantes acompanharam no Irã o cortejo fúnebre de Suleimani, que era chefe do Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária. Suleimani era o principal comandante militar do país e considerado por muitos um herói nacional.
O cortejo fúnebre será transmitido ao vivo pela TV estatal e, depois de partir da cidade de Ahvaz por volta das 8h (1h30 no horário de Brasília), deve passar pela cidade sagrada de Mashhad e chegar à capital Teerã na segunda (6).
Na terça-feira (7), Suleimani será sepultado em Kerman, cidade natal do general.
Antes de chegar ao Irã, o general recebeu homenagem de iraquianos, que fizeram uma marcha carregando o caixão pela capital do país, Bagdá, neste sábado (4) com a presença dos principais políticos locais.
Número dois do Irã, Suleimani desafiava os Estados Unidos havia duas décadas.
De acordo com a conta feita pelos Estados Unidos, Suleimani é responsável pela morte de 700 militares americanos em todo o mundo.
Os EUA confirmaram que a ação foi autorizada pessoalmente pelo presidente Donald Trump e anunciaram que vão mandar outros 3.000 soldados para o Oriente Médio, enquanto o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu "vingança implacável".
Líderes mundiais manifestaram-se pedindo a desescalada do conflito. Em um discurso neste domingo, o papa Francisco pediu que se mantenha "o diálogo e o autocontrole" no Oriente Médio.
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