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Vereadores blindam Artur Neto (PSDB).

A Câmara Municipal de Manaus decidiu por maioria dos votos na manhã desta segunda-feira (07) anular o requerimento do vereador Chico Preto (PMN) que seria enviado à Casa Militar para cobrar respostas sobre o uso de carro público em cena de crime ocorrido na semana passada.

 Foto: Reprodução/Internet

A Câmara Municipal de Manaus decidiu por maioria dos votos na manhã desta segunda-feira (07) anular o requerimento do vereador Chico Preto (PMN) que seria enviado à Casa Militar para cobrar respostas sobre o uso de carro público em cena de crime ocorrido na semana passada. O documento questiona a participação do servidor Elizeu da Paz de Souza entrando no condomínio Passaredo, na Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus, em um veículo de domínio da Prefeitura de Manaus.

“Pesa sobre os meus ombros e sobre o ombro de cada vereador essa responsabilidade. Quem deu ordem para que um carro, com servidores da Casa Militar, estivessem envolvidos nesse episódio? Quem são aqueles que tinham ciência da ordem dada e não agiram para impedir o uso indevido da estrutura da Prefeitura Municipal de Manaus?", disse o autor do requerimento na Tribuna.

Na justificativa, o vereador pediu ainda o itinerário da viatura Toyota Corolla de placas PHY-8178, utilizada pelos servidores na noite em que o engenheiro Flávio Rodrigues foi visto com vida pela última vez, no condômino Passaredo, no bairro Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus, onde mora o filho da primeira-dama do município, Elisabeth Valeiko.

O líder do prefeito na Casa, vereador Marcel Alexandre (PHS) votou contra o requerimento, disse que não cabe aos vereadores fazerem especulações. "Tudo é cogitação e pode ser utilizado como palanque político. Vamos respeitar o sentimento das famílias envolvidas. Todo mundo tem que deixar que a Justiça esclareça a situação", comentou.

O vice-líder do prefeito, vereador Gilvandro Mota (PTC) criticou o requerimento apresentado pela oposição. “Esse requerimento quer fazer politicagem, esse é o único objetivo. Temos que buscar a verdade”, disse.

O engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos foi encontrado morto no dia 30 de setembro em um terreno no Tarumã, Zona Oeste de Manaus. Flávio estava desaparecido desde a noite do dia 29, após participar de uma festa no condomínio de luxo onde mora Alejandro.

A reportagem de A CRÍTICA publicada no dia 06 deste mês mostrou que o caso do assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos pode acarretar consequências legais contra o mandato do prefeito Artur Neto (PSDB). O uso ilegal de segurança da Casa Militar e carro da prefeitura pode configurar crime de responsabilidade.

Com informação de Rebeca Beatriz/Portal Acrítica


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