O ministro da Justiça Sergio Moro fez uma visita a alguns presídios de Ananindeua, município paraense vizinho a Belém. Fez questão de caminhar ao lado de Maycon Cesar Rottava, coordenador da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária até a última sexta, 4, quando foi afastado pela justiça devido a uma denúncia assinada pelo MPF acusando seus agentes de torturar detentos. A quem perguntava sobre o afastamento de Rottava, publicado ontem no Diário Oficial, Moro, responsável pela força-tarefa, respondia que a situação não passava de um “mal-entendido”, como me foi relatado por uma das pessoas presentes à inspeção, que preferiu não se identificar. Para o ministro, a “disciplina em presídios” que vem sendo aplicada pelos seus subordinados “é imprescindível e inegociável”. As 700 detentas do Centro de Reeducação Feminino de Ananindeua, município paraense vizinho a Belém, discordam. Elas relatam terem sido espancadas e obrigadas a sentarem apenas de calcinha em cima de um formigueiro, como mostram vídeos com relatos das presas à OAB do Pará obtidos com exclusividade pelo Intercept.
Leia mais em; Moro diz que não há tortura em presídios no Pará. Presas obrigadas a sentar em formigueiro discordam.
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