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Irmão de Luciano Huck defende impeachment de Bolsonaro

Em artigo, o irmão de Luciano Huck, Fernando Grostein, defende o impechment de Bolsonaro. 

"Por que não abrir a discussão sobre a legitimidade do impeachment de Jair Bolsonaro? É comum que até os adversários digam que a eleição foi legitima. Claro que não foi", aponta

(Foto: Reprodução | PR)

247 - Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, o irmão de Lucianp Huck, Fernando Grostein, defende o impechment de Bolsonaro. "Por que não abrir a discussão sobre a legitimidade do impeachment de Jair Bolsonaro? É comum que até os adversários digam que a eleição foi legitima. Claro que não foi", aponta.

"A utilização de fake news para influenciar as eleições de forma criminosa foi fartamente documentado, seja pelas matérias desta Folha, ou nos nossos grupos de WhatsApp. A mais patética delas falava que o candidato Fernando Haddad iria distribuir mamadeira em forma de pênis. Alguns vão argumentar que o PT também usou do expediente. O que isso muda? Nada."

"Outro fato que escancara a falta de legitimidade é o fato do Ministro Moro, enquanto juiz, ter afastado o candidato favorito nas pesquisas, Lula, num julgamento fraudulento, em que foi fartamente comprovado que o juiz agiu em conluio com a acusação. A última prova veio de um procuradora que pediu desculpas pelas suas palavras deploráveis e que nada tem a ver com justiça – reconhecendo as mensagens que o governo diz que são falsas, ao mesmo tempo que condenam a invasão de celular. Dizer isso não significa inocentar o Presidente Lula e o PT dos seus possíveis erros. Quer dizer apenas, (1) que foi marmelada (2) que Lula, como qualquer outro brasileiro, tem direito a um julgamento justo e não a um linchamento oportunista. E antes que algum leitor me chame de “Petralha”, deixo clara minha posição: o aceleramento das despesas do governo Petista para se manter no poder, também foi anti-democrático."

"E se tudo isso não foi capaz de te convencer, vamos falar da facada. Se ela não tivesse acontecido ou tivesse acontecido meses para lá ou para cá, o resultado da eleição seria o mesmo? Claro que não"

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