Combate à corrupção era fachada
Os procuradores da Lava Jato estão indignados. Para eles, o presidente
não está cumprindo a promessa de campanha de proteger a Lava Jato e ser
implacável contra a corrupção.
Foto: Carolina Antunes/PR
Por mais que Bolsonaro e Sergio Moro finjam que não, a crise no casamento entre bolsonarismo e lavajatismo parece irreversível. Se durante a campanha eleitoral um se alimentou do outro, agora, com Bolsonaro no poder, as duas correntes começam a bater cabeça. Nas últimas semanas, o presidente tem se empenhado em sabotar Moro e controlar as rédeas da Lava Jato. O ex-superministro viu seus poderes sendo esvaziados e tem sido tratado com desprezo pelo presidente. Foram várias declarações, gestos e decisões que contrariam a cartilha lavajatista. A reportagem é de João Filho
Os procuradores da Lava Jato estão indignados. Para eles, o presidente
não está cumprindo a promessa de campanha de proteger a Lava Jato e ser
implacável contra a corrupção. Dallagnol afirmou
em entrevista: “O presidente Jair Bolsonaro, ao longo da campanha
eleitoral, se apropriou de uma pauta anticorrupção. (…) Agora, o que nós
vemos é que ele vem se distanciando desta pauta de quando coloca em
segundo plano o projeto anticrime do juiz federal Sergio Moro. Ele
coloca em segundo plano quando ele faz mudanças no Coaf e desprestigia o
auditor da Receita Federal Roberto Leonel, que trabalhou na Lava Jato”
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