Kinberlin ficou presa por seis meses, mas aguarda o julgamento em liberdade. Caso aconteceu em 2015
Foto: Winnetou
A estudante Kinberlin Keyce de Jesus da Silva será levada hoje a júri popular por ter assassinado o próprio pai. "Ele me ameaçava e dizia que eu não podia contar para ninguém. Horas antes do crime, ele me obrigou a ter relações com ele. Eu fiquei com muita raiva, ele me dava nojo. Depois decidi que aquela seria a última vez", disse Kinberlin.
Ainda segundo a jovem, ela amarrou o pai, Kedson Barbosa da Silva, 41, e o esfaqueou depois do ato sexual. Ela disse que a intenção era esquartejá-lo, colocar as partes em uma mala e enterrá-lo no fundo do quintal da casa, porém não conseguiu fazer o buraco que serviria de cova e desistiu. Depois de desistir de enterrar o pai, a jovem teria simulado um assalto e acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O julgamento do crime que teve grande repercussão pela frieza como a ré confessou o ato, será presidido pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Celso de Paula, na acusação estará atuando o promotor de Justiça Armando Gurgel e na defesa um defensor público.
Kinberlin está em liberdade. Ela foi presa em flagrante, foi mandada para a penitenciária, seis meses depois foi colocada em liberdade, passou a ser monitorada por tornozeleira eletrônica e a comparecer ao cartório da vara para assinar o livro de presença. A expectativa é que o julgamento entre pela noite.
Kinberlin é ré confessa da morte do próprio pai e alegou que a motivação foi porque ela era abusada sexualmente por ele desde os 13 anos de idade. De acordo com a acusada, o pai a ameaçava dizendo que ela não podia contar para ninguém sobre os abusos.
O crime ocorreu por volta de 1h30, na casa da vítima, situada na Rua Palermo, bairro Nova Cidade, na Zona Norte de Manaus. De acordo com o delegado, após assassinar o pai, Kinberlin lavou o chão sujo de sangue.
Conforme o delegado Ivo Martins, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) que prendeu Kinberlin em flagrante, as suspeitas do assassinato foram direcionadas à filha da vítima ainda no local do crime.
"Nos chamou a atenção a frieza com a qual ela se portava”, disse o delegado.
Interesse em imóvel
Na época do crime, o delegado Ivo Martins afirmou que Kinberlin teria matado o pai para ficar com a casa dele, porém a jovem afirmou que pretendia ficar na residência, mas que o motivo do crime foi à série de abusos sexuais que Kedson cometia contra ela e que já duravam cerca de seis anos.
Kedson tinha outros dois filhos, mas nenhum morava com ele. A namorada da acusada teve a participação no crime descartada, pela polícia.
( Com Informações Joana Queiroz / Portal Acrítica- Amazonas)
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