Os primeiros testes do hidrogel de gengibre amargo foram feitos em 2014
O produto já teve sua patente requerida | Foto: Divulgação
Nada é tão eficaz em melhorar a vida de quem mais precisa do que o estudo, a pesquisa e a ciência. Mais uma prova concreta de tal máxima veio diretamente do INPA, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia mais precisamente das mãos e do trabalho de Carlos Cleomir de Souza Pinheiro, pesquisador do instituto.
Há 20 anos que Carlos vem desenvolvendo um hidrogel à base de gengibre amargo, capaz de evitar amputações das extremidades em pacientes que sofrem de diabetes e o produto chegará ao mercado ainda esse ano.
De acordo com Carlos, doutor em Biologia e Recursos Naturais,o hidrogel foi testado em 27 pacientes diabéticos que sofriam com úlceras nos pés indicadas para amputação e alcançou a cura em 95% dos casos.
Segundo o pesquisador, a cura se dá a partir do potencial cicatrizante, anti-inflamatório, analgésico e vasodilatador que o gengibre amargo oferece. O produto vem sendo desenvolvido e testado desde 2004 e, segundo pacientes que utilizaram o hidrogel, a cura veio em menos de dois meses de uso.
Há 20 anos que Carlos vem desenvolvendo um hidrogel | Foto: Divulgação
Para produção do medicamento, Carlos criou a Biozer da Amazônia, empresa incubada no INPA, a fim não só de produzir o gengibre amargo como de possibilitar a chegada do hidrogel ao mercado.
Trata-se de um trabalho desenvolvido em parceria com a Unicamp, a Faculdade de Medicina do ABC, a Universidade Federal do Amazonas, Universidade do Estado do Amazonas (Ufam) e a Fundação de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon).
O produto já teve sua patente requerida, e está agora aguardando liberação da Anvisa. A comercialização deve começar no final do ano.
(Com Informações do Em Tempo/Manaus)
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