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Justiça mantém aberto ao público processo que pede a cassação de Wilson Lima

 Wilson Lima afirma que não conhece o traficante que o acusa de comprar votos

 (Foto: Divulgação)

MANAUS – O desembargador Abraham Peixoto Campos Filho, do TRE-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas), negou o pedido do ex-prefeito de Nhamundá (a 383 quilômetros de Manaus), Mário Paulain, para decretar segredo de Justiça em representação contra o governador Wilson Lima (PSC) por suposta prática de compra de votos nas eleições de 2018. A representação foi ajuizada pela coligação ‘Eu Voto no Amazonas’, do ex-governador Amazonino Mendes (PDT).

Mário Paulain queria sigilo no processo antes da apresentação do laudo pericial da Polícia Federal do aparelho telefônico apreendido com ele no dia 7 de outubro do ano passado, ocasião em que ele foi preso com material de campanha do então candidato a governador Wilson Lima e R$ 2,2 mil. No quarto em que Paulain estava, a polícia encontrou recibo comercial com canhoto e diversas anotações; identidade e um título que pertencia a outro eleitor.

Ao solicitar o decreto de segredo de Justiça, em março deste ano, Paulain alegou que informações íntimas “devem ser guardadas em observância ao direito à intimidade, resguardando-se a privacidade do peticionante, considerando, especialmente, a elevada quantidade de acessos de terceiros não integrantes da lide em consultas disponibilizadas” na internet.


Dinheiro e santinhos foram encontrados com o ex-prefeito de Nhamundá, informou a Polícia

(Foto: PC-AM/Divulgação)

Por Felipe Campinas, da Redação-amazonasatual

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