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IPG nega salários atrasados e classifica paralisação como ‘retaliação’

Instituto teria feito auditoria na UPA e constatado irregularidades. Paralisação de médicos iniciou nesta segunda-feira (22) por tempo indeterminado.


Consultórios médicos vazios na UPA em Santarém
Foto: Conselho Municipal de Saúde/Divulgação

A organização social que administra a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Santarém, no oeste do Pará, se manifestou em relação a paralisação dos médicos na unidade. De acordo com o Instituto Panamericano de Gestão (IPG), os salários dos profissionais não estão atrasados e o classificou como “retaliação” à administração o caso.

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Conforme a nota, houve uma quebra de acordo por parte de uma das empresas prestadoras de serviço à unidade. No dia 17 de abril, os médicos se comprometeram a prestar os atendimentos até que se contratasse outra empresa. Porém, nesta segunda-feira (22) o IPG foi surpreendido com a total interrupção nos atendimentos.

O IPG diz que a empresa se mostra irredutível a negociações e que não é unanimidade o posicionamento da categoria. A situação teria iniciado após uma auditoria na UPA que constatou várias irregularidades:

Escalas duplicadas;

Recusa em bater o ponto de frequência;
Plantões assinados e que na prática não foram realizados mesmo profissional médico recebendo por duas funções ao mesmo tempo.
Medidas paliativas

UPA em Santarém ficou algumas horas sem total atendimento
Foto: Arquivo/G1

Para resolver o impasse e garantir que os atendimentos sejam normalizados o mais rápido possível, o IPG está em negociação direta com alguns médicos residentes para cumprirem o plantão e também estuda trazer médicos de outros estados.

Na tarde desta segunda-feira, após uma manhã sem qualquer atendimento, quatro médicos começaram atender a população que procurou a UPA, sendo um no setor de urgência, uma na estabilização e um na sala do trauma. Eles estão acompanhando os pacientes internados.

O IPG ressaltou que esse problema só está acontecendo com a empresa médica que atendia aos casos de emergência; com os médicos especialistas o IPG não tem nenhum problema do tipo e o serviço vem sendo prestado com normalidade. O mesmo ocorre para os pacientes internados, estes não ficaram desassistidos.

( A informação é do G1 de Santarém que tenta contato com a empresa que paralisou os serviços.)

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