O deputado Luiz Castro (Rede) manifestou preocupação com a situação das famílias afetadas pela enchente no distrito de Sucunduri, município de Apuí (Sul do Amazonas), devido às chuvas intensas na região, que fizeram transbordar o rio Sucunduri. Os moradores estão abandonando as suas casas e tentando salvar o que podem, diante dos riscos de acidentes e de doenças transmissíveis pela contaminação das águas.
Em contato com a coordenação da Defesa Civil do Amazonas, Luiz Castro relatou o transtorno enfrentado pelos desabrigados e solicitou a ajuda imediata do órgão, que se comprometeu em tomar providências para garantir segurança aos moradores do Sucunduri. Mais de 200 famílias desalojadas de suas casas, estão abrigadas em escolas.
Luiz Castro também conversou com o prefeito de Apuí, Antônio Roque Longo, e com o vice-prefeito Marcos Lise, que já acionaram a Defesa Civil Municipal e acompanham a situação dos moradores afetados. O município decretou ontem (16), Estado de Emergência no distrito de Sucunduri, monitorando a subida das águas, tendo em vista a possibilidade de calamidade, já que as fortes chuvas continuam causando prejuízos à população.
As chuvas intensas estão dificultando também o tráfego na região. Há duas semanas, na estrada que liga Apuí a Novo Aripuanã, duas pontes desabaram, paralisando o tráfego, e causando prejuízos aos produtores daquela área.
Alerta
O Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil do Amazonas emitiu ontem (16), "Estado de Atenção" para toda a calha do Madeira, que segundo o órgão apresenta cenário climatológico e hidrológico propício a uma enchente de grande proporção.
De acordo com o secretário da Defesa Civil, coronel Fernando Pires Júnior, o alerta é um procedimento para chamar a atenção dos municípios próximos, para que comecem a se preparar para a enchente. A calha do Madeira abrange os municípios de Humaitá, Manicoré, Novo Aripuanã, Apuí, Borba e Nova Olinda do Norte. Em 2014 foi registrada a maior enchente nessa região.
"O Estado de Atenção é o primeiro estágio do desastre. É o momento em que as Defesas Civis Municipais devem adotar os procedimentos preparatórios para um possível desastre, identificando áreas que podem ser atingidas, com previsão de afetados, isolamento de área, entre outras ações", declarou o militar.
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