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Arthur chama Jair Bolsonaro de “fascista e homofóbico”

Em entrevista divulgada na madrugada deste domingo pelo portal nacional de notícias UOL, o prefeito de Manaus, o tucano Arthur Virgílio Neto, falou do desejo de concorrer à presidência da república pelo PSDB e teceu comentários sobre os políticos que vai ter que enfrentar numa possível corrida ao Palácio do Planalto.

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Arthur começou a entrevista comentando o momento político e as estratégias de João Dória (PSDB), prefeito de São Paulo e possível concorrente de Virgílio pela vaga tucana na eleição presidencial de 2018.

“É coisa muito mais pra ir pro Twitter e pro Facebook, pro Instagram. Quando a Prefeitura de Manaus tem algo bom a divulgar e não o faz, eu brinco com meus secretários dizendo pra gente mandar essa notícia pra equipe do Doria. Eles são muito bons nisso”, declarou sarcasticamente o prefeito de Manaus.



O tucano manauara também falou sobre Aécio, ressaltando que o último candidato à presidência pelo PSDB perdeu força política por causa das denúncias de corrupção, e de Geraldo Alckmin, a quem classificou como “paulistocentrista”.

Mas o ponto alto da entrevista de Arthur ainda estava por vir. Perguntado sobre maconha, o tucano surpreendeu se colocando a favor da legalização e aproveitou a resposta para provocar um possível adversário em 2018: Jair Bolsonaro (PSC).

“Sou a favor da legalização da maconha por ter sido convencido pelos argumentos do ex-presidente Fernando Henrique. Quantos integrantes do meu partido têm coragem de dizer isso? Estamos vivendo aquela realidade que era a da Colômbia há alguns anos e esse clima de medo dá voto a uma pessoa sem qualificação como o Bolsonaro. Ele se aproveita do desalento das pessoas”, declarou Arthur, antecipando possíveis vantagens sobre Jair em uma campanha eleitoral.

“É um sujeito de caráter fascista, homofóbico. O que é pior, quando ele veio a Manaus, foi buscado no aeroporto por 2.000 pessoas. Elas foram lá espontaneamente. Jovens. Isso é a falência de todos os partidos. O Bolsonaro não aguenta um peteleco num debate com ninguém. Pelo menos, não comigo. Se depender de mim, não vai ter nem 1% dos votos, porque eu levo todos os votos dele de maneira sensata”, concluiu.

Gabriel Costa

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